(Pré)Histórias do E-dinheiro: um olhar sociotécnico sobre a materialidade da moeda social digital brasileira
Palabras clave:
moeda social digital, bancos comunitários, estudos CTSResumen
O artigo investiga as implicações das diferentes configurações das moedas comunitárias da Rede Brasileira de Bancos Comunitários, mais conhecidas no Brasil por moedas sociais. Tendo seu início em 1998, as moedas sociais aqui apresentadas podem ser entendidas como um artifício para manter a circulação local de riquezas, estando conectadas à experiência brasileira dos mais de 150 casos de bancos comunitários. Parte deles vêm experimentando distintas experiências de digitalização de suas moedas sociais, como a adoção de cartões magnéticos e suas máquinas leitoras, culminando no artefato de software E-dinheiro, que inclui um aplicativo para smartphones e um sistema web, além de cartões. Utilizando-se de noções disponibilizadas pelos estudos CTS (Ciências-Tecnologias-Sociedades), e especialmente pela TAR (Teoria Ator-Rede) - como tradução, simetria e controvérsia - buscamos aqui perpassar brevemente as principais estabilizações da rede sociotécnica investigada, a partir do acompanhamento de seus atores por meio de entrevistas, bibliografias, e de abordagens etnográficas e extensionistas. Os resultados parciais apontam tanto para êxitos relativos na sustentabilidade financeira dessa rede e na estabilização de uma infraestrutura digital para pagamentos em moedas sociais, quanto para riscos de centralização e de apropriação da tecnologia, associados aos processos de digitalização das moedas sociais.
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Derechos de autor 2024 Luiz Arthur Silva de Faria , Pedro Paulo Gonçalves Neto

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