(Pre)Historias del dinero electrónico: breves reflexiones sociotécnicas sobre materialidades, principios y gobernanza enredados en la moneda social digital brasileña
DOI:
https://doi.org/10.24215/15146774e086Palabras clave:
moneda social digital, bancos comunitarios, estudios CTSResumen
El artículo investiga brevemente las implicaciones de las diferentes configuraciones de las monedas comunitarias de la Red Brasileña de Bancos Comunitarios y Municipales (Rede), más conocidas en Brasil como monedas sociales. Iniciadas en 1998, las monedas sociales aquí presentadas pueden entenderse como un medio de mantener la circulación local de la riqueza, y están conectadas a la experiencia brasileña de más de 150 casos de bancos comunitarios. Algunos de ellos han estado experimentando con diferentes formas de digitalizar sus monedas sociales, como la adopción de tarjetas magnéticas y sus máquinas lectoras, culminando en el artefacto de software E-Dinheiro, que incluye una aplicación para smartphone y un sistema web, además de tarjetas magneticas. Utilizando nociones de los Estudios CTS (Ciencia-Tecnología-Sociedad), y especialmente por la TAR (Teoría Actor-Red) - como traducción, simetría y controversia - buscamos aquí recorrer las principales estabilizaciones de la red sociotécnica investigada, a partir del seguimiento de sus actores por medio de entrevistas, bibliografías y abordajes etnográficos y extensionistas. Los resultados parciales apuntan tanto a la reestabilización de las prácticas y principios de la Red como a una complejización de la gobernanza de la moneda en sus versiones digitales. La investigación destaca los éxitos en términos de sostenibilidad financiera de esta red y de estabilización de una infraestructura digital para los pagos en moneda social, al tiempo que señala los riesgos de centralización y apropiación de la tecnología asociados a la digitalización de las monedas sociales.
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