Análise da relacao entre as características observáveis dos gestores públicos de alto escalao e o desempenho organizacional de empresas públicas europeias

Autores

  • Pietro L. Lopes Universidade Federal de Canta Catarina (UFSC), Florianópolis, Brasil.
  • Fabrícia Silva Da Rosa Universidade Federal de Canta Catarina (UFSC), Florianópolis, Brasil.
  • Gabriel D. Costa Universidade de Lisboa (U. LISBOA). Lisboa, Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.24215/26185474e007

Palavras-chave:

Estrutura de Capital, Gestores públicos, Características observáveis, Empresas públicas

Resumo

A presente pesquisa tem como objetivo analisar a relação entre as características observáveis dos gestores públicos de alto escalão e o desempenho organizacional das empresas públicas europeias. Portanto, a pesquisa se preocupa em analisar a influências das características dos gestores no desempenho empresarial. Os resultados e contribuições teórica, metodológica e empírica, serão por meio de um processo estruturado que será organizado em duas etapas. A primeira etapa abrange o processo estruturado para levantamento do referencial teórico. De acordo com essa revisão identificam-se os aspectos considerados relevantes para proceder realizar a segunda etapa da investigação (coleta e análise de dados sobre as empresas públicas), de forma que a pesquisa seja feita junto as empresas públicas selecionadas e abrange a coleta na base de dados AMADEUS, tabulação e análise dos dados por meio do Software PLS. Os resultados revelam que a presença do gênero feminino na equipe diretiva influencia positivamente em 21,6% no desempenho empresarial o que confirma a propriedade da hipótese mencionada. Em contrapartida, os achados mostraram que a experiência dos gestores está relacionada negativamente com o a utilização de capital de terceiros e de curto prazo, mostrando que ao longo do tempo os gestores tendem a ficar mais conservadores em suas decisões. Podemos relacionar que gestores mais jovens podem influenciar positivamente no desempenho empresarial. A pesquisa justifica-se, pois, a literatura tem apontado que a forma como as organizações agem e o porquê de elas tomarem determinadas decisões é conhecer os seus gestores, ao realizar estudos sobre a Teoria dos Escalões Superiores é possível entender melhor os resultados apresentados pela organização e buscar prever as suas próximas ações.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Pietro L. Lopes , Universidade Federal de Canta Catarina (UFSC), Florianópolis, Brasil.

Graduando em Ciencias Contábeis pela Universidade Federal de Canta Catarina (UFSC), Brasil.

Fabrícia Silva Da Rosa , Universidade Federal de Canta Catarina (UFSC), Florianópolis, Brasil.

Professora de Pós-Graduação em Contabilidade da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil.

Gabriel D. Costa , Universidade de Lisboa (U. LISBOA). Lisboa, Portugal.

Mestre em Contabilidade, Fiscalidade e Finanças, Universidade de Lisboa (U. LISBOA), España.

Referências

Alves, P., Couto, E. & Francisco, P. (2015). Board of directors’ composition and capital structure. Research in International Business and Finance, 35, 1-32.

Barberis, N., & Thaler, R. (2003). A survey of behavioral finance. Handbook of the Economics of Finance, 1, 1053-1128.

Beber, A. & Fabbri, D. (2012). Who times the foreign exchange market? Corporate speculation and CEO characteristics. Journal of Corporate Finance, 18 (5), 1065-1087.

Berry, T., Bizjak, J., Lemmon, M. & Naveen, L. (2006). Organizational complexity and CEO labor markets: Evidence from diversified firms. Journal of Corporate Finance, 12 (4), 797-817.

Bertrand, M., & Schoar, A. (2003). Managing with style: The effect of managers on firm policies. The Quarterly journal of economics, 118(4), 1169-1208.

Boone, C., Van Olffen, W. & Van Witteloostuijn, A. (1998). Psychological team make-up as a determinant of economic firm performance: An experimental study. Journal of economic psychology, 19 (1), 43-73.

Bortoluzzi, D., Zakaria, J., Santos, E. & Lunkes, R. (2016). A influência das características dos executivos de alto escalão sobre a estrutura de capital: Um estudo em empresas listadas na BM&FBOVESPA. Espacios, 37(37), 1-24.

Brick, I., Palmon, O. & Wald, J. (2006). CEO compensation, director compensation, and firm performance: Evidence of cronyism? Journal of Corporate Finance, 12 (3), 403-423.

Brickley, J., Coles, J. & Jarrell, G. (1997). Leadership structure: Separating the CEO and chairman of the board. Journal of corporate Finance, 3 (3), 189-220.

Catelli, A. (2001). Controladoria: uma abordagem da gestão econômica–GECON (1ª ed.). São Paulo: Atlas.

Chen, H., Hsu, W. & Huang, Y. (2010). Top management team characteristics, R&D investment and capital structure in the IT industry. Small Business Economics, 35(3), 319-333.

Child, J. (1974). Managerial and organizational factors associated with company performance part I. Journal of Management Studies, 11 (3), 175-189.

Cline, B. & Yore, A. (2016). Silverback CEOs: Age, experience, and firm value. Journal of Empirical Finance, 35, 169-188.

Cook, A. & Glass, C. (2015). Diversity begets diversity? The effects of board composition on the appointment and success of women CEOs. Social science research, 53 (5), 137-147.

Croson, R., & Gneezy, U. (2009). Gender differences in preferences. Journal of Economic literature, 47(2), 448-74.

Cyert, R. & March, J. (1963). A behavioral theory of the firm. In: MINER, J. B. (1963). Organizational behavior 2: Essential theories of process and structure. Englewood Cliffs, NJ, 2, 60-77.

Dhaouadi, K. (2014). The influence of top management team traits on corporate financial performance in the US. Canadian Journal of Administrative Sciences/Revue Canadienne des Sciences de l’Administration, 31 (3), 200-213.

Francis, B., Hasan, I., Park, J., & Wu, Q. (2015). Gender differences in financial reporting decision making: Evidence from accounting conservatism. Contemporary Accounting Research, 32(3), 1285-1318.

Hair Jr, J., Hult, G., Ringle, C. & Sarstedt, M. (2016). A primer on partial least squares structural equation modeling (PLS-SEM). Sage publications.

Hambrick, D. & Mason, P. (1984). Upper echelons: The organization as a reflection of its top managers. Academy of management review, 9 (2), 193-206.

Hannan, M. & Freeman, J. (1977). The population ecology of organizations. American journal of sociology, 82 (5), 929-964.

Hoskisson, R., Hitt, M., Wan, W. & Yui, E. (1999). Theory and research in strategic management: Swings of a pendulum. Journal of management, 25 (3), 417-456.

Hu, C. & Liu, Y. (2015). Valuing diversity: CEOs' career experiences and corporate investment. Journal of Corporate Finance, 30 (1), 11-31.

Jain, B. & Tabak, F. (2008). Factors influencing the choice between founder versus non-founder CEOs for IPO firms. Journal of Business Venturing, 23 (1), 21-45.

Jensen, M. & Meckling, W. (1976). Theory of the firm: Managerial behavior, agency costs and ownership structure. Journal of financial economics, 3 (4), 305-360.

Kassai, S. (2002). Utilização da análise por envoltória de dados (DEA) na análise de demonstrações contábeis. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

Kraus, A., & Litzenberger, R. (1973). A state‐preference model of optimal financial leverage. The journal of finance, 28(4), 911-922.

Lee, W., Kim, I., & Moon, J. (2016). Determinants of restaurant internationalization: an upper echelons theory perspective. International Journal of Contemporary Hospitality Management, 28(12), 2864-2887.

Lin, H. & Rababah, N. (2014). CEO–TMT exchange, TMT personality composition, and decision quality: The mediating role of TMT psychological empowerment. The Leadership Quarterly, 25 (5), 943-957.

Madan, K. (2007). An analysis of the debt‐equity structure of leading hotel chains in India. International Journal of Contemporary Hospitality Management, 19(5), 397-414.

March, J. & Simon, H. (1958). Organizations. New York: John Wiley and Sons.

Mc Clelland, P., Barker, V. & Oh, W. (2012). CEO career horizon and tenure: Future performance implications under different contingencies. Journal of Business Research, 65 (9), 1387-1393.

Merton, M., & Modigliani, F. (1961). Dividend policy, growth and the valuation of shares. Journal of Business, 34(4), 411-433.

Meyer, J. & Rowan, B. (1977). Institutionalized organizations: Formal structure as myth and ceremony. American journal of sociology, 83 (2), 340-363.

Meyer, G. & Dean, T. (1990). An upper echelons perspective on transformational leadership problems in high technology firms. The Journal of High Technology Management Research, 1 (2), 223-242.

Miller, M. & Modigliani, F. (1963). Dividend policy and market valuation: a reply. The Journal of Business, 36(1), 116-119.

Musteen, M., Barker, V. & Baeten, V. (2006). CEO attributes associated with attitude toward change: The direct and moderating effects of CEO tenure. Journal of Business Research, 59 (5), 604-612.

Orens, R., & Reheul, A. (2013). Do CEO demographics explain cash holdings in SMEs? European Management Journal, 31(6), 549-563.

Park, K., & Jang, S. (2013). Capital structure, free cash flow, diversification and firm performance: A holistic analysis. International Journal of Hospitality Management, 33, 51-63.

Peni, E. (2014). CEO and Chairperson characteristics and firm performance. Journal of Management and Governance, 18 (1), 185-205.

Pereira, B. (2017) ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE AS CARACTERÍSTICAS OBSERVÁVEIS DOS CEOS E O DESEMPENHO EMPRESARIAL DAS EMPRESAS LISTADAS NO SEGMENTO NOVO MERCADO DA BM&FBOVESPA. Dissertação (Mestrado em Contabilidade) - Universidade Federal de Santa Catarina, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Rogério João Lunkes.

Perryman, A., Fernando, G. & Tripathy, A. (2016). Do gender differences persist? An examination of gender diversity on firm performance, risk, and executive compensation. Journal of Business Research, 69(2), 579-586.

Raja A., Abu Thahir, A. & Maisarah, M. (2009). Value creation strategy for sustainability. Accountants Today, 22 (1), 12-13.

Ranti, U. (2013). The effects of board size and CEO duality on firms' capital structure: A study of selected listed firms in Nigeria. Asian Economic and Financial Review, 3(8), 1033.

Serra, B., Serra, F. & Tomei, P. (2014) A pesquisa em tomada de decisão Estratégica no Alto Escalão: evolução e base intelectual do tema. Revista de Ciências da Administração, 16 (40), 11-28.

Simsek, Z. (2007). CEO tenure and organizational performance: An intervening model. Strategic Management Journal, 28 (6), 653-662.

Tasca, J., Ensslin, L., Ensslin, S. & Alves, M. (2010). An approach for selecting a theoretical framework for the evaluation of training programs. Journal of European Industrial Training. 34 (7), 631-655

Thippayana, P. (2014). Determinants of capital structure in Thailand. Procedia-Social and Behavioral Sciences, 143, 1074-1077.

Ting, I., Azizan, N., & Kweh, Q. (2015). Upper echelon theory revisited: The relationship between CEO personal characteristics and financial leverage decision. Procedia-Social and Behavioral Sciences, 195, 686-694.

Wei, L. & Ling, Y. (2015). CEO characteristics and corporate entrepreneurship in transition economies Evidence from China. Journal of Business Research, 68 (6), 1157-1165.

Wiersema, M. & Bantel, K. (1992). Top management team demography and corporate strategic change. Academy of Management Journal, 35(1), 91-121.

Publicado

2019-12-16

Como Citar

Pietro L. Lopes, Fabrícia Silva Da Rosa, & Gabriel D. Costa. (2019). Análise da relacao entre as características observáveis dos gestores públicos de alto escalao e o desempenho organizacional de empresas públicas europeias. Proyecciones, (13), 007. https://doi.org/10.24215/26185474e007

Edição

Seção

Artículos