Análise comparativa entre o custo do manejo fitossanitário e da rentabilidade da produção de tomate orgânico e convencional em ambiente protegido
DOI:
https://doi.org/10.24215/16699513e064Palabras clave:
análise de custos, manejo Fitossanitário, Solanum lycopersicum L, agricultura orgânica, agricultura convencionalResumen
O presente trabalho teve como objetivo caracterizar e analisar comparativamente o custo entre o manejo fitossanitário orgânico e o convencional da cultura do tomateiro em estufa no norte do Paraná, bem como seus impactos na rentabilidade da atividade. Foram analisados cinco cultivos orgânicos de tomate e um convencional em áreas de quatro municípios distintos, avaliando-se: Renda Bruta Total (RT); Custo Operacional Total (COT); Produtividade (quilograma por planta e Caixas/1000m²); Relação Benefício Custo (B/C); Custo de Controle Fitossanitário Total (CFT); Custo do Controle de Pragas (CCP); Custo do Controle de Doenças (CCD); Impacto do Custo do Controle Fitossanitário na Rentabilidade da Atividade (ICRA) e Impacto do Custo de Controle Fitossanitário no Custo Total da Atividade (ICTA). Verificou-se que dois cultivos orgânicos tiveram o menor custo de manejo de pragas e de manejo fitossanitário total por caixa produzida entre todas as áreas analisadas. Na área orgânica P1 os impactos do custo do manejo fitossanitário total na rentabilidade do cultivo e no custo total da atividade foram os menores entre todas as áreas estudadas. No entanto, a área convencional teve a maior rentabilidade entre os cultivos.
Descargas
Métricas
Citas
Alvarenga, M.A.R. 2004.Tomate: Produção em Campo, Casa de Vegetação e em Hidroponia. UFLA, Lavras. 400 pp.
Araújo, J.L.P., R.C. Correia, J. Guimarães & E.P. Araújo. 2003. Análise do custo de produção e comercialização da manga produzida e exportada na região do Submédio São Francisco. In: Congresso brasileiro de economia e sociologia rural, 41., 2003, Juiz de Fora. SOBER; Embrapa Gado de Leite; CES/JF; UFJF; UFLA; UFSJ; UFV, Juiz de Fora.
Assad, M.L.L & J. Almeida. 2004. Agricultura e sustentabilidade: contextos, desafios e cenários. Ciência & Ambiente 29: 15-30.
Batistella, G. 2017. Desempenho agronômico e análise econômica do tomateiro sobre porta-enxertos, em dois sistemas de produção sob cultivo protegido. M Sc. Dissertação. Programa de Pós Graduação Mestrado em Agronomia, Universidade de Brasília, Brasília. 146 pp.
Bettiol, W. & R. Ghini. 2005. Solos Supressivos. En: Ecologia e Manejo de patógenos radiculares em solos tropicais . Michereff, S. J., D.E.G.T Andrade & M. Menezes., Ed. UFRPE, Recife. pp: 125-143.
Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 2011. Instrução normativa nº 46. Legislação para os sistemas orgânicos de produção animal e vegetal. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 23 de dezembro de 2011.
Carneiro, F. F., L.G.S. Augusto, R.M. Rigotto, K. Friedrich & A.C. Búrigo. 2015. Dossiê ABRASCO: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. Editora Expressão Popular. Rio de Janeiro, São Paulo. 624 pp.
Carvalho, J. D. & L.G. Pagliuca. 2007. Tomate: Um mercado que não pára de crescer globalmente. Revista Hortifruti Brasil 6: 6-14.
Clark, M.S., H. Ferris, K. Klonsky, W.T. Lanini, A.H.C. Van Bruggen & F.G. Zalom. 1998. Agronomic, economic, and environmental comparison of pest management in conventional and alternative tomato and corn systems in northern California. Agriculture, Ecosystems & Environment 68: 51-71.
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal. EMATER-DF. 2017. Tabela de custo de produção Tomate (estufa). Disponível em http://www.emater.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/Tomate-Estufavers%C3%A 3o-2017.1.pdf. Último acesso: janeiro 2018.
Faria, F. F. & J.T.A. Oliveira. 2005. Matriz de coeficientes técnicos da cultura do tomate de mesa: base para cálculo dos custos de produção e colheita. Relatório Técnico. Universidade Estadual de Campinas/FEA. Campinas. 30 pp.
Farinacio, R. 2015. Análise de viabilidade do cultivo de tomate em ambiente protegido na microrregião de Ivaiporã-munícipio de Grandes Rios-Paraná. Msc. Dissertação. Departamento de Economia Rural e Extensão, Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 29 pp.
Figueiredo, D.M., A.S. Oliveira, M.F.L. Sales, M.F. Paulino & S.M.L. Vale. 2007. Análise econômica de quatro estratégias de suplementação para recria e engorda de bovinos em sistema pasto-suplemento. Revista Brasileira de Zootecnia 25(2): 229-234.
Filgueira, F.A.R. 2003. Solanáceas - Agrotecnologia moderna na produção de tomate, batata, pimentão, pimenta, berinjela e jiló. UFLA, Lavras. 333 pp.
Food and Agriculture Organization of the United Nations. FAO. 2018. FAOSTAT: Countries by commodities. Disponível em: http://www.fao.org/faostat/en/#rankings /countries_by_commodity. Último acesso: dezembro 2018.
Foster, D., C. Andres, R. Verma, C. Zundel, M.M. Messmer & P. Mader. 2013. Yield and economic performance of organic and conventional cotton-based farming systems: results from a field trial in India. Plos One 8(12): 1-15.
Fundação Getúlio Vargas. FGV. 2014. IGP-DI: Índice Geral de Preços – Mercado, Metodologia. FGV/IBRE, Rio de Janeiro. 48 pp.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE. 2018. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Safra 2017. Disponível em https://sidra.ibge.gov.br/tabela/1618. Último acesso: janeiro 2018.
Luz, J.M.Q., A.V. Shinzato & M.A.D. Silva. 2007. Comparação dos sistemas de produção de tomate convencional e orgânico em cultivo protegido. Bioscience Journal 23 (2): 7-15.
Makishima N. & O.A. Carrijo. 1998. Cultivo protegido do tomateiro. EMPBRAPA-CNPH, Brasilia, 18 pp. Disponível em http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca /handle/doc/765429. Último acesso: janeiro 2019.
Martins, E. 2003. Contabilidade de custos. Editora Atlas. São Paulo. 262 pp.
Matsunaga, M., P.F. Bernelmans, P.E.N. de Toledo, R.D. Dulley, H. Okawa & I.A. Pedroso. 1976. Metodologia de custos de produção utilizada pelo IEA. Boletim Técnico do Instituto de Economia Agrícola, São Paulo, 23(1): 123-139. Disponível em http://www.iea.sp.gov.br/out/verTexto.php?codTexto=11566. Último acesso: outubro 2018.
Miranda, B. 2008. Método quantitativo versus método qualitativo. Disponível em http://adrodomus.blogspot.com/2008/06/mtodo-quantitativo-versus-mtodo.html. Último acesso: outubro 2018.
Naika, S., J.L. Jeude, M. Goffau, M. Hilmi & B. Dam. 2006. A cultura do tomate: produção, processamento e comercialização. Fundação Agromisa e CTA. Wageningen. 104 pp.
Oelofse, M., H. Hong-Jensen, L.S. Abreu, G.F. Almeida, Q.Y. Hui & T. Sultan. 2010. Certified organic agriculture in China and Brazil: Market accessibility and outcomes following adoption. Elsevier. Ecological Economics 69(9): 1785-1793.
Reis, A.J. dos & J.M.P. Guimaraes. 1986. Custo de produção na agricultura. Informe Agropecuário 12(143): 15-22.
Santos, J.O., R.M. Santos, M.G.B. Borges, R.T.F.V. Ferreira, A.B. Salgado, A.O.S. Segundo. 2012. A evolução da agricultura orgânica. Revista Brasileira de Gestão Ambiental 6(1): 35-41.
Seufert V., N. Ramankutty & J.A. Foley. 2012. Comparing the yields of organic and conventional agriculture. Nature 485: 229-232.
Souza, J. L. de. & R.D.C. Garcia. 2013. Custo e rentabilidade na produção de hortaliças orgânicas e convencionais no estado de Espírito Santo. Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável 3(1): 11-24.
Sujii, E. R., M. Venzon, M.A. Medeiros, C.S.S. Pires & P.H.B. Togni. 2010. Práticas culturais no manejo de pragas na agricultura orgânica. Em: Controle alternativo de pragas e doenças na agricultura orgânica, Venzon, M., T.J. de Paula Junior & A. Pallini (coordenadores). Editora EPAMIG. Viçosa, pp. 143-168.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A partir de 2019 (Vol. 118 número 2) los artículos se publicarán en la revista bajo una licencia Creative Commons Atribución- NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0)
Acorde a estos términos, el material se puede compartir (copiar y redistribuir en cualquier medio o formato) y adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material otra obra), siempre que a) se cite la autoría y la fuente original de su publicación (revista y URL de la obra), b) no se use para fines comerciales y c) se mantengan los mismos términos de la licencia.
Previo a esta fecha los artículos se publicaron en la revista bajo una licencia Creative Commons Atribución (CC BY)
En ambos casos, la aceptación de los originales por parte de la revista implica la cesión no exclusiva de los derechos patrimoniales de los/as autores/as en favor del editor, quien permite la reutilización, luego de su edición (posprint), bajo la licencia que corresponda según la edición.
Tal cesión supone, por un lado, que luego de su edición (posprint) en Revista de la Facultad de Agronomía las/os autoras/es pueden publicar su trabajo en cualquier idioma, medio y formato (en tales casos, se solicita que se consigne que el material fue publicado originalmente en esta revista); por otro, la autorización de los/as autores/as para que el trabajo sea cosechado por SEDICI, el repositorio institucional de la Universidad Nacional de La Plata, y sea difundido en las bases de datos que el equipo editorial considere adecuadas para incrementar la visibilidad de la publicación y de sus autores/as.
Asimismo, la revista incentiva a las/os autoras/es para que luego de su publicación en Revista de la Facultad de Agronomía depositen sus producciones en otros repositorios institucionales y temáticos, bajo el principio de que ofrecer a la sociedad la producción científica y académica sin restricciones contribuye a un mayor intercambio del conocimiento global.