Desinfecção de mudas e do solo com óleo de eucalipto na produção de mandioquinha-salsa
DOI:
https://doi.org/10.24215/16699513e002Palabras clave:
Arracacia xanthorrhiza, controle alternativo de doenças, produtividade.Resumen
Foi estudado o efeito do óleo de eucalipto na desinfecção de mudas e do solo sobre a produção e no controle de doenças durante o ciclo de cultivo da mandioquinha-salsa ‘Amarela de Carandaí’. Os tratamentos originaram-se do fatorial 2 (sem-MS e com-MC desinfecção das mudas em solução aquosa com 1% do óleo, por 35”) x 3 (sem-SSPOE e com-SCPOE pulverização do solo, antes ou depois do plantio, com solução aquosa com 2% do óleo). Foram realizadas colheitas das plantas aos 224 e 266 dias após o plantio-DAP. As massas frescas de folhas, rebentos e coroas foram semelhantes estatisticamente dentre as MS mas, dentro das MC, os maiores valores corresponderam às plantadas em SCPOE. As maiores produções de raízes comerciais aos 224DAP (5,94 e 6,90 t ha-1) e aos 266DAP (7,07 e 7,47 t ha-1) foram dos tratamentos onde as MS e MC foram plantadas em SCPOE antes do plantio. Foram observados sintomas de queima das folhas (associação de Alternaria sp. e de Septoria sp.) e de podridões das coroas e dos rebentos (Sclerotium sp.). Concluiu-se que, para se obter maior produção de raízes comerciais da mandioquinha-salsa, usando mudas desinfetadas ou não, deve-se pulverizar óleo de eucalipto no solo antes do plantio, embora sem esperar efeito sobre doenças foliares e podridões de final de ciclo.
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