Estudo de estruturas perceptivas na música popular latino-americana

Autores

Palavras-chave:

estrutura perceptivas, musica popular, análise musical, musicologia sistemática

Resumo

Este artigo começa com uma breve revisão das contribuições da pesquisa musicológica sobre estruturas perceptivas na América Latina. Em 1941 Carlos Vega publicou uma proposta de estudo da música popular, que mais tarde, com as contribuições de Humberto Sagredo em 1988, constituiu uma perspectiva de estudo alternativa às posições mais difundidas no estudo das estruturas perceptivas. Revoredo (2006) revisa a abordagem de Sagredo para definir os procedimentos de análise e aplicá-los a muitos outros exemplos de música e sistemas musicais populares e acadêmicos. Dois conceitos principais aparecem nessa teoria: "interesse" referente à otimização estrutural e "tempo perceptivo" referente à indução de articulações formais. Este artigo enfoca esses conceitos em uma variedade de casos de análise da música popular latino-americana que incluem o exame de sucessos na música comercial, dedilhados regionais, ritmos e padrões de percussão, melodias, harmonias e formas de temas populares. Esses conceitos estruturais também vêm sendo aplicados desde 2006 na percepção acústica por meio de técnicas de criatividade musical para grupos coordenados de improvisação, que utilizaram as influências urbanas e tradicionais da música popular para gerar novas canções. Por fim, discute-se que esta linha de pesquisa pode fornecer conhecimento sobre a experiência da música popular latino-americana.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Ryan Lynus Revoredo Chocano, Investigador independiente

Licenciatura em Física 1998, Master Composer 2002, Master in Latin American Musicology 2004. Intérprete de piano, cravo, flauta e regência coral. Desenvolveu análise musical em academias e universidades de Caracas. Possui métodos para instrumentos musicais populares, e com técnicas de criatividade musical formou coletivos desde 2006. Atualmente dirige programas de ação social, de educação intercultural e desenvolve pesquisas musicológicas sobre estruturas perceptivas.

Referências

Aguilar, M. C. (1989). Estructura de la sintaxis musical. Buenos Aires: Edición Centro Cultural, Departamento de Música, Sonido e Imagen..

Bernstein, L. (1976). The Unanswered Question: Six Talks at Harvard. London: Harvard University Press.

Brailoiu, C.(1984). Problems of Ethnomusicology. Cambridge: University Press.

Cohn, R. (1992a). Metric and Hypermetric Dissonance in the Menuetto of Mozart's Symphony in G Minor, K. 550. Integral, 6, 1-33. http://www.jstor.org/stable/40213939

Cohn, R.(1992b). The Dramatization of Hypermetric Conflicts in the Scherzo of Beethoven’s Ninth Symphony. 19th-Century Music, 15(3), 188-206. https://doi.org/10.2307/746424

Cohn, R. (2001). Complex Hemiolas, Ski-Hill Graphs and Metric Spaces. Music Analysis, 20(3), 295-326. http://www.jstor.org/stable/854473

Coons, E., y Kraehenbuehl, D. (1958). Information as a Measure of Structure in Music. Journal of Music Theory, 2, 127-161. https://doi.org/10.2307/843197

Cooper, G. y Meyer, L. (1960). The Rhythmic Structure of Music. USA: The University of Chicago Press.

Kramer, J. (1988). The Time of Music. Nueva York: Schirmer Books.

Krebs, H. (1987). Some Extensions of the Concepts of Metrical Consonance and Dissonance. Journal of Music Theory, 31(1), 99-120.

Krebs, H.(1999). Fantasy Pieces: Metrical Dissonance in the Music of Robert Schumann. UK: Oxford University Press.

Krebs, H. (2009). The Expressive Role of Rhythm and Meter in Schumann’s Late Lieder. Gamut, 2(1), 267-298. https://trace.tennessee.edu/gamut/vol2/iss1/9

Kröpfl, F. y Aguilar, M. (1989). Propuesta para una Metodología de Análisis Rítmico. Buenos Aires: Edición Centro Cultural, Departamento de Música, Sonido e Imagen.

Lerdahl, F. y Jackendoff, R. (1983). A Generative Theory of Tonal Music. USA: MIT Press.

Llamozas, S. (ed.) (1950). Valses venezolanos: álbum para piano. Caracas: Agencia Musical Víctor M. Álvarez.

Mauleón-Santana, Rebeca (1996). The Heart of Salsa: Exploring Afro-Caribbean Piano Styles. Keyboard Magazine, enero 28-44.

Merino López, A. (2013). Ritmos Latinoamericanos. México: Academia de Música Fermatta.

Nattiez, Jean Jaques. 1995. “El pasado anterior. Tiempo, estructuras y creación musical colectiva. A propósito de Lévi-Strauss y el etnomusicólogo Brailoiu”. Trans 1 http://www.sibetrans.com/trans_new/a297/el-pasado-anterior-tiempo-estructuras-y-creacion-musical-colectiva-a-proposito-de-levi-strauss-y-el-etnomusicologo-brailoiu

Purroy Chicot, P.(1992). Introducción al Análisis Schenkeriano. Barcelona: Editorial Labor.

Proksch, B. (2011). Forward to Haydn!: Schenker's Politics and the German Revival of Haydn. Journal of the American Musicological Society, 64(2), 319-348. https://doi.org/10.1525/jams.2011.64.2.319

Ramón y Rivera, L. F. (1953). El Joropo, Baile Nacional de Venezuela. Caracas: Ediciones del Ministerio de Educación.

Revoredo, R. (2006). Física de la música. Trabajo inédito disponible en https://www.academia.edu/7926906/FISICA_DE_LA_MUSICA

Sans, J. F. (2009). Algunas consideraciones adicionales sobre el ritmo y la notación del merengue. Akademos, 11(1-2), 117-141.

Sagredo, H.(1997). El núcleo melódico. Caracas: Fundación Vicente Emilio Sojo.

Sagredo, H. (1988) El ritmo en la música venezolana. Revista Musical de Venezuela, 9(25), 47-107.

Schachter, C.(1976). Rhythm and Linear Analysis: A Preliminary Study. The Music Forum, 4, 281-334.

Schachter, C. (1980). Rhythm and Linear Analysis: Durational Reduction. The Music Forum, 5, 197-232.

Schachter, C.(1987). Rhythm and Linear Analysis: Aspects of Meter. The Music Forum, 6, 1-60.

Schaeffer, P. (1988). Tratado de los objetos musicales. Madrid: Alianza editorial.

Siu-Lan Tan, P. P., y Rom H. (2010). Psychology of Music. UK: Psychology Press

Sloboda, J. (2012). La mente musical. Barcelona: Machado Libros.

Small, Christopher (1999) El musicar: un ritual en el espacio social. Trans 4. https://www.sibetrans.com/trans/article/252/el-musicar-un-ritual-en-el-espacio-social.

Suarez, C. (2004). Los Chimbángueles de San Benito. Caracas: FUNDEF.

Vega, C. (1941). La Música Popular Argentina. Fraseología. Tomo segundo. Buenos Aires: Imprenta de la Universidad de Buenos Aires.

Publicado

2022-07-15

Como Citar

Revoredo Chocano, R. L. (2022). Estudo de estruturas perceptivas na música popular latino-americana. Epistemus. Revista De Estudos Em Música, Cognição E Cultura, 10(1). Recuperado de https://revistas.unlp.edu.ar/Epistemus/article/view/13792

Edição

Seção

Artículos originales de investigación