Movimento e Experiências de Interação num Caso de Dança Improvisada

Autores

  • Maria Virginia Barrios Centro de Investigación y Transferencia en Acústica, Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Tecnológicas, Universidad Tecnológica Nacional, Facultad de Psicología, Universidad Nacional de Córdoba https://orcid.org/0000-0003-2159-4795
  • Mercedes X. Hüg Centro de Investigación y Transferencia en Acústica, Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Tecnológicas, Universidad Tecnológica Nacional, Facultad de Psicología, Universidad Nacional de Córdoba https://orcid.org/0000-0002-5991-2480
  • Fernando Bermejo Centro de Investigación y Transferencia en Acústica, Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Tecnológicas, Universidad Tecnológica Nacional, Facultad de Psicología, Universidad Nacional de Córdoba https://orcid.org/0000-0002-7738-1062
  • Marcia Cano Brusa Centro de Investigación y Transferencia en Acústica, Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Tecnológicas, Universidad Tecnológica Nacional, Facultad de Psicología, Universidad Nacional de Córdoba https://orcid.org/0009-0009-6239-8978

DOI:

https://doi.org/10.24215/18530494e058

Palavras-chave:

Contact Improvisation, experiência pessoal, interação social, movimento, improvisação conjunta

Resumo

A arte da dança é objeto de estudo de diferentes disciplinas que se interessam em desvendar os elementos que entram em jogo na dança conjunta. As práticas de improvisação coletiva são cenários privilegiados para o estudo dos componentes básicos da interação social porque são atividades que ocorrem num quadro temporal-espacial restrito, dependem fortemente de acoplamentos sensório-motores e também dão origem à inovação. Entre os vários estilos de dança, o contacto improvisação (CI) surge como um exemplo paradigmático de como a criação de significado partilhado entre bailarinos permite-lhes executar sequências de movimentos baseadas no contacto corporal. Diversas investigações estudaram a improvisação conjunta em dança, no entanto, tanto quanto se sabe, não existem estudos sobre coordenação interpessoal em CI que integrem simultaneamente registos numa perspetiva de terceira pessoa e sobre a experiência dos próprios bailarinos numa perspetiva de primeira pessoa. Este trabalho buscou analisar um evento de CI integrando tanto registros de experiência pessoal quanto dinâmicas comportamentais. A análise qualitativa de ambos os registos revelou a emergência de categorias diacrónicas e sincrónicas que permitiram aprofundar a interpretação do que aconteceu tanto a nível biomecânico como fenomenológico. Os resultados obtidos permitem-nos postular que o papel da sinergia interativa dos movimentos constituiria uma dimensão altamente relevante nas situações de CI.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Aguilera, M., Hüg, M., Carreras, X., López, M. L., Tommasini, F. y Bermejo, F. (2021). Estudio exploratorio sobre dinámica relacional de las interacciones espontáneas entre pares en la infancia, en XVIII Reunión Nacional y VII Encuentro Internacional de la AACC, Asociación Argentina de Ciencias del Comportamiento.

Behnke, E. A. (2003). Contact Improvisation and the lived world. Studia Phaenomenologica, 3, 39–61. https://doi.org/10.7761/SP.3.S1.39

Carter, C. L. (2000). Improvisation in dance. The Journal of Aesthetics and Art Criticism, 58(2), 181-190. https://doi.org/10.2307/432097

Clark-Replay, E. (1999). Dancing bodies: Moving beyond Marxian views of human activity, relations and consciousness. Journal for the Theory of Social Behavior, 29, 89–108.

Deans, C. Y Pini, S. (2022). Skilled performance in Contact Improvisation: the importance of interkinaesthetic sense of agency. Synthese, 200(2), 139. https://doi.org/10.1007/s11229-022-03629-7

Flakne, A. (2019). Contact Improvisation and Embodied Social Cognition. En V. L. Midgelow (ed.), The Oxford Handbook of Improvisation in Dance, Oxford Handbooks (2019; online edn, Oxford Academic). https://doi.org/10.1093/oxfordhb/9780199396986.013.20

He, J. y Ravn, S. (2018). Sharing the dance–on the reciprocity of movement in the case of elite sports dancers. Phenomenology and the cognitive sciences, 17, 99-116. https://doi.org/10.1007/s11097-016-9496-5

Kelso J. A. S. (1994). Elementary coordination dynamics. En S. P. Swinnen, H. Heuer, J. Massion y P. Casaer (eds). Interlimb Coordination: Neural, Dynamical, and Cognitive Constraints (pp. 301–318). Academic Press.

Kimmel, M. (2019). A cognitive theory of joint improvisation: The case of Tango Argentino. En V. L. Midgelow (Ed.), The Oxford Handbook of Improvisation in Dance (pp. 562–592). Oxford University Press. https://doi.org/10.1093/oxfordhb/9780199396986.013.32

Kimmel, M. (2021). The micro-genesis of interpersonal synergy. Insights from improvised dance duets. Ecological Psychology, 33(2), 106-145. https://doi.org/10.1080/10407413.2021.1908142

Kimmel, M., Hristova, D. y Kussmaul, K. (2018). Sources of embodied creativity: interactivity and ideation in contact improvisation. Behavioral Sciences, 8(6), 52. https://doi.org/10.3390/bs8060052

Kimmel, M. y Irran, C. (2022). Decision-making in Shiatsu bodywork: Complementariness of embodied coupling and conceptual inference. Phenomenology and the Cognitive Sciences, 21(2), 245-275. https://doi.org/10.1007/s11097-020-09718-7

Kimmel, M. y Preuschl, E. (2016). Dynamic coordination patterns in Tango Argentino: A cross-fertilization of subjective explication methods and motion capture. Dance notations and robot motion, 209-235. https://doi.org/10.1007/978-3-319-25739-6_10

León, O. G. y Montero, I. (2015). Métodos de Investigación en Psicología. McGraw-Hill.

Merritt, M. (2015). Thinking-is-moving: dance, agency, and a radically enactive mind. Phenomenology and the Cognitive Sciences, 14, 95-110. https://doi.org/10.1007/s11097-013-9314-2

Ollagnier-Beldame, M. y Coupé, C. (2019). Meeting You for the First Time: Descriptive Categories of an Intersubjective Experience, Constructivist Foundations, 14, 2.

Ravn, S. y Høffding, S. (2022). Improvisation and thinking in movement: an enactivist analysis of agency in artistic practices. Phenomenology and the Cognitive Sciences, 21(3), 515-537. https://doi.org/10.1007/s11097-021-09756-9

Riley, M. A., Richardson, M. J., Shockley, K.. y Ramenzoni, V. C. (2011). Interpersonal synergies. Frontiers in Psychology, 2, 38. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2011.00038

Sidall, C. (1997). Round up. A definition. Volume 5, 1979-80. Contact Quarterly’s Contact Improvisation Sourcebook. Contact Editions

Paxton, S. (1997). Contact Improvisation views. Round up. Contact Quarterly’s Contact Improvisation Sourcebook. Contact Editions

Torrents Martín, C., Castañer, M. y Anguera, M. T. (2011). Dancing with complexity: Observation of emergent patterns in dance improvisation. Baltic Journal of Sport and Health Sciences, 1(80).

Torrents, C., Hristovski, R. y Serre, N. B. (2013). Creatividad y emergencia espontánea de habilidades de danza. Retos: Nuevas Tendencias en Educación Física, Deporte y Recreación, 24, 129-134.

Torrents Martín, C., Ric Á. y Hristovski, R. (2015). Creativity and emergence of specific dance movements using instructional constraints. Psychology of Aesthetics, Creativity, and the Arts, 9(1), 65. https://doi.org/10.1037/a0038706

Van Alphen, F. (2014). Tango and enactivism: first steps in exploring the dynamics and experience of interaction. Integrative Psychological and Behavioral Science, 48(3), 322-331. https://doi.org/10.1007/s12124-014-9267-1

Publicado

2023-12-15

Como Citar

Barrios, M. V., Hüg, M. X., Bermejo, F., & Cano Brusa, M. (2023). Movimento e Experiências de Interação num Caso de Dança Improvisada. Epistemus. Revista De Estudos Em Música, Cognição E Cultura, 11(2), 058. https://doi.org/10.24215/18530494e058

Edição

Seção

Artículos originales de investigación