Sistemas Setoriais de Inovação: o caso do café conilon no Espírito Santo
Palabras clave:
cafeicultura, sistemas de inovação, arranjo institucionalResumen
Cafeicultura do tipo conilon no Espírito Santo vem apresentando, nos últimos anos, um crescimento expressivo em termos de produtividade. O avanço no melhoramento genético e em melhorias de processo, associado às mudanças institucionais, são apontados como fatores que permitiram o desenvolvimento da atividade no estado. Este trabalho tem por objetivo analisar as inovações tecnológicas e institucionais da produção do conilon no Espírito Santo a partir do referencial teórico de Sistema Setorial de Inovação, para o qual conhecimento, aprendizado e interações entre agentes são elementos fundamentais para o desenvolvimento de inovações. O trabalho utilizou como metodologia pesquisa bibliográfica e documental e, em especial, entrevistas com representantes de algumas das principais instituições envolvidas. Através da caracterização dos principais atores que compõem esse sistema, da análise do processo de geração e difusão das tecnologias para o setor e da caracterização do arranjo institucional que dá suporte à produção do conilon, mostra-se como uma cultura agrícola que não existia em escala comercial no Espírito Santo até a década de 1970 se tornou tão importante para o estado e passou a ser considerada uma referência em termos de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias.
Descargas
Métricas
Citas
Armelão, R. 2013. Entrevista concedida à um dos autores, Vitória, out. 2013.
Buffon, J. A. B. 1992. O café e a urbanização no Espírito Santo: aspectos econômicos e demográficos de uma agricultura familiar. Dissertação de Mestrado em Economia, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo.
CETCAF – Centro de Desenvolvimento Tecnológico do Café. 2013. Cafeicultura Capixaba e Dados Estatísticos. Disponível em: http://cetcaf.com.br/Links/cafeicultura%20capixaba.htm. Acesso em: 20 março de 2013.
CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento. 2012. Acompanhamento da safra brasileira de café/safra 2012, primeira estimativa, jan. 2012. Brasília, 2012. Disponível em: . Acesso em: 20 março 2012.
Conilon Brasil. 2013. Novas Variedades Clonais Melhoradas de Café Conilon. Revista: Vitória/ES, edição 22, ano IV, p.14-25, jun/jul 2013.
Consórcio Pesquisa Café. 2013. Histórico. Disponível em: www.consorciopesquisacafe.com.br. Acesso em: 19/05/2013.
Daher, F. de A. 2013. Entrevista concedida à um dos autores, Vitória, fev. 2013.
Delgado, G. 1985. Capital Financeiro e Agricultura no Brasil. ICONE/UNICAMP, São Paulo.
De Muner, L. H. 2013. Ações Institucionais Conjuntas de Organizações e Transferência de Tecnologia. Seminário apresentado na Conferência Internacional de Coffea canephora, Vitória, 11 a 15 de junho de 2012. Disponível em: http://www.ustream.tv/recorded/23313570. Acesso em: 14/04/2013.
EMBRAPA – Empresa Brasileiro de Pesquisa Agropecuária. 2011. Tecnologias para produção do café Conilon. Dia de Campo na TV. Videoteca Embrapa, ago/2011. Disponível em: http:hotsites.sct.embrapa.br/diacampo. Acesso em: 14/04/2013.
Ferrão, R. G. 2009. Entrevista concedida à um dos autores, Vitória, jun. 2009.
Ferrão, R. G. 2013. Entrevista concedida à um dos autores, Vitória, fev. 2013.
Ferrão, R. G.; Fonseca, A. F. A. da; Ferrão, M. A. G.; Bragrança, S. M.; Verdin Filho, A. C. & P. S. Volpi. 2007. Cultivares de café conilon. In: Ferrão et al. (org.) Café Conilon. Vitória, ES: INCAPER, 2007, cap.1, p.205-221.
Fonseca, A. F. A. da; Ferrão, R.G.; Ferrão, M. A. G.; Verdin Filho, A. C.; Volpi, P.S. & M. L. C. Bittencourt. 2007. Jardins Clonais, Produção de Sementes e Mudas. In: Ferrão et. al.(org.) Café Conilon. Vitória, ES: INCAPER, 2007, cap. 08, p.229-255.
Hagedoorn, J. 1990. Organizational modes of inter-firm co-operation and technology transfer. Technovation, v.10, n.1, p.17-30, 1990.
Graziano da Silva, J. 1996. A nova dinâmica da agricultura brasileira. Campinas, Editora da UNICAMP.
Lani, J. A. 2013. Entrevista concedida à um dos autores, Vitória, jan. 2013.
Lundvall, B.A. 2013. The Economic of Knowledge and Learning. Department of Business Studies, Aalborg University, nov. 2003. Disponível em: . Acesso em 15/01/2013.
Malerba, F. 2002. Sectoral System of Innovation and Production. Research Policy, v.31, p.247–264.
Malerba, F. 2003. Sectoral Systems and Innovation and Technology Policy. Revista Brasileira de Inovação, v.2, n.2, p.329-375.
Malerba, F. 2006. Sectoral Systems: How and Why Innovation Differs Across Sectors. In: J. FAGERBERG; D.C. MOWERY; R.R. NELSON. The Oxford Handbook of Innovation. Oxford University Press.
Malerba, F. & F. Montobbio. 2000. Sectoral Systems and International Technological and Trade Specialisation. In: DRUID SUMMER CONFERENCE, Rebild, Denmark, p. 15-17, jun. 2000.
Malerba, F. & R. Nelson. 2012. Catching Up in different sectoral systems. Globelics. Working Paper Series, n. 1, 2008. Disponível em: . Acesso em: 09/11/2012.
Metcalfe, J.S.. 1995. Technology systems and technology policy in an evolutionary framework. Cambridge Journal of Economics, v. 19, n.1, p. 25-46.
Nelson, R. 2006. What makes an economy productive and progressive? What are the needed institutions? LEM – Laboratory of Economics and Management, Sant’Anna School of Advanced Studies, Pisa, Italy. Working Paper Series 2006/24, September 2006.
Ortega, A. C. & C. M. Jesus. 2012. Café e Território. A cafeicultura do Cerrado Mineiro. Campinas, Editora Alínea.
Pereira, S. P.; Aguiar, C. M. G. de & B. T. Rosa. 2012. Rede Social do Café: articulação para construção coletiva do conhecimento. In: Tomaz et al.(org.). Inovação, Difusão e Integração: Bases para a Sustentabilidade da Cafeicultura. Alegre, ES: CCA-UFES, 2012, cap.1, p.13-28.
Révillion, J. P. P. 2004. Análise dos Sistemas Setoriais de Inovação das Cadeias Produtivas de Leite Fluido na França e no Brasil. Tese (Doutorado em Agronegócios). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2004.
Silva, A. E. S. da; Costa, E. B. da; Ferrão, R. G.; De Muner; L. H.; Fonseca, A. F. A. da & L. M. V. Ferrão. 2007. Geração, difusão e transferência de tecnologia. In: Ferrão et al.(org.) Café Conilon. Vitória, ES: INCAPER, 2007, cap.22, p.549-621.
Silva, H. D. 2010. Rede Social Cafés do Brasil: uma análise comunicacional. Tese de doutorado em Comunicação Social. Universidade Metodista de São Paulo - UMESP, São Bernardo do Campo.
Thomazini, A.; Sturm, G. M. & A. Thomazini. 2012. Atualidades e desafios para a sustentabilidade do café conilon de qualidade. In: Tomaz et al.(org.). Inovação, Difusão e Integração: Bases para a Sustentabilidade da Cafeicultura. Alegre, ES: CCA-UFES, 2012, cap.3, p. 45-55.
Villaschi, A. 2011. Economia do conhecimento e do aprendizado – referência para possíveis (re) leituras da economia capixaba. In: VILLASCHI, A. (org.). Elementos da economia capixaba e trajetórias de seu desenvolvimento, Vitória: Flor&Cultura, 2011. cap. 11, p. 273-287.
Zucolotto, R. 2004. Gestão de custo aplicada às culturas de café conilon em propriedades de base familiar no Estado do Espírito Santo. Dissertação de mestrado em ciências contábeis. Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas em Contabilidade, Economia e Finanças – FUCAPE, Vitória.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A partir de 2019 (Vol. 118 número 2) los artículos se publicarán en la revista bajo una licencia Creative Commons Atribución- NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0)
Acorde a estos términos, el material se puede compartir (copiar y redistribuir en cualquier medio o formato) y adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material otra obra), siempre que a) se cite la autoría y la fuente original de su publicación (revista y URL de la obra), b) no se use para fines comerciales y c) se mantengan los mismos términos de la licencia.
Previo a esta fecha los artículos se publicaron en la revista bajo una licencia Creative Commons Atribución (CC BY)
En ambos casos, la aceptación de los originales por parte de la revista implica la cesión no exclusiva de los derechos patrimoniales de los/as autores/as en favor del editor, quien permite la reutilización, luego de su edición (posprint), bajo la licencia que corresponda según la edición.
Tal cesión supone, por un lado, que luego de su edición (posprint) en Revista de la Facultad de Agronomía las/os autoras/es pueden publicar su trabajo en cualquier idioma, medio y formato (en tales casos, se solicita que se consigne que el material fue publicado originalmente en esta revista); por otro, la autorización de los/as autores/as para que el trabajo sea cosechado por SEDICI, el repositorio institucional de la Universidad Nacional de La Plata, y sea difundido en las bases de datos que el equipo editorial considere adecuadas para incrementar la visibilidad de la publicación y de sus autores/as.
Asimismo, la revista incentiva a las/os autoras/es para que luego de su publicación en Revista de la Facultad de Agronomía depositen sus producciones en otros repositorios institucionales y temáticos, bajo el principio de que ofrecer a la sociedad la producción científica y académica sin restricciones contribuye a un mayor intercambio del conocimiento global.