Sensibilidade à dessecação em sementes de seis fruteiras nativas
Palabras clave:
Myrtaceae, recalcitrantes, teor de umidade, viabilidadeResumen
O objetivo do trabalho foi investigar o nível de sensibilidade quanto à dessecação em sementes de seis fruteiras nativas. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Fisiologia Vegetal da UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos – Paraná, Brasil. Foram utilizadas sementes de cerejeira-da-mata (Eugenia involucrata DC), guabijuzeiro (Myrcianthes pungens (Berg) Legrand), sete capoteiro (Campomanesia guazumifolia (Cambess.) O.Berg), pitangueira (Eugenia uniflora L.), jabuticabeira híbrida (Plinia cauliflora Mart.) e jabuticabeira de cabinho (Plinia trunciflora O.Berg). Os frutos foram coletados, retirando-se e secando-se as sementes à sombra por 24 horas. As sementes foram embebidas em água destilada, permanecendo nestas condições até peso constante. Em seguida, as sementes foram colocadas em Placas de Petri® e submetidas à desidratação lenta em câmara B.O.D. à 25°C por períodos de 0 (T1), 6 (T2), 24 (T3), 48 (T4), 72 (T5), 96 (T6), 120 (T7), 144 (T8), 168 (T9), 192 (T10), 216 (T11) e 240 (T12) horas. Após cada período, as sementes foram semeadas em bandejas de plástico, contendo como substrato areia. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso, com 12 tratamentos e quatro repetições de 100 sementes. Após 60 dias da primeira semente germinada, avaliou-se a germinação (%), o índice de velocidade de emergência (IVE), tempo médio de germinação (TMG) e germinação acumulada (%). A maior e mais rápida redução do teor de umidade diminuiu a capacidade germinativa das sementes de guabijuzeiro, jabuticabeiras híbrida e de cabinho. Novos estudos são necessários para avaliar a viabilidade destas sementes em condição de menor teor de água.
Descargas
Métricas
Citas
Alexandre, R. S., A. Wagner Júnior & J. R. da S. Negreiros. 2004. Efeito do estádio de maturação dos frutos e de substratos na germinação de sementes e desenvolvimento inicial de plântulas de jabuticabeira. In: Simpósio nacional do morango, 2., Encontro de pequenas frutas e frutas nativas do Mercosul, 1., Pelotas. Resumos... Pelotas: Embrapa Clima Temperado, p.422-427.
Andrade, R. N. B. 2002. Germinação de sementes de plantas ornamentais ocorrentes no Rio Grande do Sul. Tese. Doutorado em Ciências. Instituto de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 110p.
Andrade, R. A. de & A. B. G. Martins. 2003. Influence of the temperature in germination of seeds of jabuticaba tree. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, 25(1):197-198. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452003000100056
Barbedo, C. J., S. Kohama, A. M. Maluf & D.A.C. Bilia. 1998. Germinação e armazenamento de diásporos de cerejeira (Eugenia involucrata DC. - Myrtaceae) em função do teor de água. Revista Brasileira de Sementes, 20:184-188. http://www.abrates.org.br/revista/artigos/1998/v20n1/artigo30.pdf
Barbedo, A. S. C., C.G. Bianchi, L.R. Keller, M.G. Ortega & S.E.H. Ortega. 2005. Manual técnico de arborização urbana. 2.ed. São Paulo: PMSP-SVMA, 45p.
Bordignon, M. V. 2000. Análise Morfofisiológica em Sementes de Eugenia uniflora L. e Campomanesia xanthocarpa Berg. (Myrtaceae). Dissertação. Mestrado em Biologia Celular e Estrutural. Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, Brasil. 94p.
Brasil. 2009. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para Análise de Sementes. Secretaria de Defesa Agropecuária. Brasília, DF: Mapa/ACS, 395p.
Chin, H. F. & E. H. Roberts. 1980. Recalcitrant crop seed. Malaysia: Tropical Press SDN. BHD., 152p.
Danner, M. A., I. Citadin, A. A. Fernandes Junior, A. P. Assmann, S. M. Mazaro & S. A. Z. Sasso. 2007. Formação de mudas de Jabuticabeira (Plinia sp.) em diferentes substratos e tamanhos de recipientes. Revista Brasileira de Fruticultura, 29(1):179-182. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452007000100038
Danner, M. A., I. Citadin, S. A. Z. Sasso, R. Ambrosio & A. Wagner Júnior. 2011. Armazenamento a vácuo prolonga a viabilidade de sementes de jabuticabeira, Revista Brasileira de Fruticultura, 33(1):246-252. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452011005000037
Delgado, L. F. 2006. Tolerância à dessecação em sementes de espécies brasileiras de Eugenia. Dissertação. Mestrado em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente. Instituto de Botânica, Secretaria do Meio Ambiente, São Paulo, Brasil. 94p.
Delgado, L. F. & C. J. Barbedo. 2007. Tolerância à dessecação de sementes de espécies de Eugenia. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 42(2):265-272. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-204X2007000200016
Donadio, L. C. & F. V. Moro. 2004. Potential of Brazilian Eugenia (Myrtaceae) - as ornamental and as a fruit crop. Acta Horticulturae, 632:65-68.
Farrant, J. M., N. W. Pammenter & P. Berjak. 1988. Recalcitrance: a current assessment. Seed Science and Technology, 16:155-166.
Giurizatto, M. I. K., A. D. Robaina, M. C. Gonçalves & M. E. Marchetti. 2008. Qualidade fisiológica de sementes de soja submetidas ao hidrocondicionamento. Acta Scientiarum Agronomy, 30:711-717. http://dx.doi.org/10.4025/actasciagron.v30i5.5972
Hong, T.D. & R.M. Ellis. 1992. Optimum air-dry seed storage enviroments for arábica cofee. Seed Science and Tecnology, 20(3):547-560.
Hong, T.D. & R.H. Ellis. 1998. Contrasting seed storage behaviour among different species of Meliaceae. Seed Science and Technology; 26(1): 77-95.
Hossel, C., J. S. M. A. Oliveira, K. C. Fabiane, A. Wagner Júnior & I. Citadin. 2013. Conservação e teste de tetrazólio em sementes de jabuticabeira. Revista Brasileira de Fruticultura, 35(1):255-261. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452013000100029
Lorenzi, H. 1992. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum, 352p.
Magalhães, M. M., R. S. Barros & F. L. Finger. 1996. Changer in nonstructural carbohydrates in developing fruit of Myrciaria jaboticaba. Scentia Horticulturae, 66:17-22.
Maluf, A. M., D. A. C. Bilia & C. J. Barbedo. 2003. Drying and storage of Eugenia involucrata DC. seeds. Scientia Agricola, 60:471-475. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-90162003000300009
Manica, I. 2000. Frutas nativas, silvestres e exóticas 1: técnicas de produção e mercado: abiu, amora-preta, araçá, bacuri, biribá, carambola, cereja-do-rio-grande, jabuticaba. Porto Alegre: Cinco Continentes, 327 p.
Maguire, J.D. 1962. Speeds of germination-aid selection and evaluation for seedling emergence and vigor. Crop Science, 2:176-177. https://www.crops.org/publications/cs/pdfs/2/2/CS0020020176
Melchior, S. J., C. C. Custódio, T. A. Marques & N. B. M. Neto. 2006. Colheita e armazenamento de sementes de gabiroba (Campomanesia adamantium camb. – myrtaceae) e implicações na germinação. Revista Brasileira de Sementes, 28(3):141-150. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31222006000300021
Neves, E. M. da S. 2011. Secagem, armazenamento e condicionamento osmótico de sementes de frutíferas nativas do Cerrado. Dissertação. Mestrado em Agronomia. Universidade Federal da Grande Dourados. Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil. 86p.
Pirola, K., A. Wagner Júnior, D. A. Cassol, A. L. Alegretti, S. M. Mazaro & I. Citadin. 2009. Influência do armazenamento sobre a germinação das sementes de jabuticabeiras ‘açú’ e ‘de cabinho’ In: XIV Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UTFPR, Pato Branco. XIV Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UTFPR. cd-rom.
Probert, R. J. & P. L. Longley. 1989. Recalcitrant seed storage physiology in three aquatic grasses (Zizania palustris, Spartina anglica and Portesia coarctata). Annals of Botany, 63(1):53-63.
Santos, C. M. R., A. G. Ferreira & M. E. A. Áquila. 2004. Características de frutos e germinação de sementes de seis espécies de Myrtaceae nativas do Rio Grande do Sul. Ciência Florestal, 14(2):13-20. http://coral.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v14n2/A2V14N2.pdf
Sena, L. H. de M., V. P. Matos, E. G. B. de S. Ferreira, A. G. de F. A. Sales & M. V. Pacheco. 2010. Qualidade fisiológica de sementes de pitangueira submetidas a diferentes procedimentos de secagem e substratos - Parte 1. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 14(4):405–411. http://dx.doi.org/10.1590/S1415-43662010000400009
Silva, J.B.C. & J. Nakagawa. 1995. Estudo de fórmulas para o cálculo da velocidade de germinação. Informativo ABRATES, 5(1):62-73.
Valio, I. F. M. & Z. de L. Ferreira. 1992. Germination of seeds of Myrciaria cauliflora (Mart.) Berg. (Myrtaceae). Revista Brasileira de Fisiologia Vegetal, 4(2):95-98. http://www.cnpdia.embrapa.br/rbfv/pdfs/v4n2p95.pdf
Wagner Júnior, A., R. C. Franzon, J. O. da C. Silva, C. E. M. Santos, R. da S. Gonçalves & C. H. Bruckner. 2007. Efeito da temperatura na germinação de sementes de três Espécies de jabuticabeira. Revista Ceres, 54(314):345-350. file:///C:/Users/free/Downloads/3262-4869-1-PB.pdf
Zonta, E. P. & A. A. Machado. 1984. Sanest – Sistema de Análise Estatística para Microcomputadores. Pelotas: UFPel, 75p.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A partir de 2019 (Vol. 118 número 2) los artículos se publicarán en la revista bajo una licencia Creative Commons Atribución- NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0)
Acorde a estos términos, el material se puede compartir (copiar y redistribuir en cualquier medio o formato) y adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material otra obra), siempre que a) se cite la autoría y la fuente original de su publicación (revista y URL de la obra), b) no se use para fines comerciales y c) se mantengan los mismos términos de la licencia.
Previo a esta fecha los artículos se publicaron en la revista bajo una licencia Creative Commons Atribución (CC BY)
En ambos casos, la aceptación de los originales por parte de la revista implica la cesión no exclusiva de los derechos patrimoniales de los/as autores/as en favor del editor, quien permite la reutilización, luego de su edición (posprint), bajo la licencia que corresponda según la edición.
Tal cesión supone, por un lado, que luego de su edición (posprint) en Revista de la Facultad de Agronomía las/os autoras/es pueden publicar su trabajo en cualquier idioma, medio y formato (en tales casos, se solicita que se consigne que el material fue publicado originalmente en esta revista); por otro, la autorización de los/as autores/as para que el trabajo sea cosechado por SEDICI, el repositorio institucional de la Universidad Nacional de La Plata, y sea difundido en las bases de datos que el equipo editorial considere adecuadas para incrementar la visibilidad de la publicación y de sus autores/as.
Asimismo, la revista incentiva a las/os autoras/es para que luego de su publicación en Revista de la Facultad de Agronomía depositen sus producciones en otros repositorios institucionales y temáticos, bajo el principio de que ofrecer a la sociedad la producción científica y académica sin restricciones contribuye a un mayor intercambio del conocimiento global.