O ultramoderno e o arcaico perverso. Persistência do abuso e maus-tratos em organizações familiares.
DOI:
https://doi.org/10.24215/2422572Xe038Palavras-chave:
família, ultramoderna, infancia, violência, abusosResumo
Historicamente as organizações familiares estiveram relacionadas com as origens das violências e os abusos sobretudo contra a infância sob o disfarce ou o escudo da educação. Pensou-se que as formas rígidas na estruturação das mesmas seriam em parte facilitadoras destes desajustes na criação. Este trabalho procura mostrar as transformações que a família sofreu, no estilo, desde o mais arcaico até ao ultramoderno, e na conformação, desde a clássica até as mais variadas estruturações que hoje convivem socialmente. O percurso através de vários autores que permitiram pensar sobre a questão das violências habilita a expor algumas conclusões sobre as suas origens, algumas linhas de prevenção e uma amarga sentença: a democratização das relações familiares está longe de ser o motor de erradicação dos maus tratos para com a infância num mundo onde, além disso, o horror do incesto mantém a sua presença.
Downloads
Métricas
Referências
Althusser, L. (2003). Ideología y aparatos ideológicos de estado / Freud y Lacan. Buenos Aires: Nueva Visión.
Bleichmar, S. (2010). Violencia social y violencia escolar (2.ª ed.). Buenos Aires: Noveduc.
deMause, L. (1994). Why cults terrorize and kill children. The Journal of Psychohistory, 21(4), 505-518.
Falavigna, G. (2017). Apuntes inéditos de clase - Diplomatura sobre Prevención y Tratamiento de la Violencia (Universidad Blas Pascal). Universidad Blas Pascal.
Foucault, M. (2000). Los anormales. México, D.F.: Fondo de Cultura Económica.
Freud, S. (1916/1993). Los caminos de la formación del síntoma. En Obras completas (pp. 326-343). Buenos Aires: Amorrortu.
Freud, S. (1932/2001). ¿Por qué la guerra? En Obras completas (pp. 179-198). Buenos Aires: Amorrortu.
Garaventa, J. (2005). Las organizaciones familiares en la producción de sujetos vulnerados y vulnerables. En E. Giberti, J. Garaventa, y S. Lamberti (Eds.), Vulnerabilidad, desvalimiento y maltrato infantil en las organizaciones familiares. Buenos Aires: Noveduc.
Giberti, E. (2005). La familia a pesar de todo. Buenos Aires: Noveduc.
Giberti, E., Garaventa, J. y Lamberti, S. (Eds.). (2005). Vulnerabilidad, desvalimiento y maltrato infantil en las organizaciones familiares. Buenos Aires: Noveduc.
Giberti, E., Volnovich, J. y Garaventa, J. (2004). Adopción, la caída del prejuicio. Buenos Aires: Ediciones del Puerto.
Hornstein, L. (2018). Ser analista hoy. Buenos Aires: Paidós.
Linares, J. L. (2015). Pasos para una terapia familiar ultramoderna. Temas de Psicoanálisis, 10, 1-21.
Roudinesco, E. (2003). La familia en desorden. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.
Sabas, M. (2001). La ultramodernidad: Un sistema crítico para el humanismo. Entrevista con José Antonio Marina. Ateneo, 11, 22-28.
Sartre, J. P. (1943/2016). El ser y la nada. Madrid: Losada.
Segal, H. (1964/1977). Introducción a la obra de Melanie Klein. Buenos Aires: Paidós.
UNICEF. (2019). UNICEF alertó en el #8M sobre los derechos de las niñas víctimas de abuso sexual. Recuperado a partir de https://www.unicef.org/argentina/comunicados-prensa/unicef-8M-derechos-ninas-victimas-abuso-sexual
Winnicott, D. (1990). Los bebés y sus madres. Buenos Aires: Paidós.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores que publicam neste periódico aceitam as seguintes condições:
- Autores mantém os direitos autorais e atribuir o direito de primeira publicação para a revista, com a obra registrada sob uma Licença de atribuição Creative Commons (CC-BY) , que permite que terceiros usem o que é publicado sempre que mencionarem a autoria do trabalho e a primeira publicação desta revista.
- Os autores podem fazer outros acordos contratuais independentes e adicionais para a distribuição não-exclusiva do artigo publicado na revista ESTA (por exemplo, incluí-lo em um repositório institucional ou publicá-lo em um livro), enquanto eles indicou claramente que o trabalho foi publicado pela primeira vez nesta revista.
- Autores são permitidos e encorajados a publicar seus trabalhos na Internet (por exemplo, em páginas institucionais ou individuais) antes e durante o processo de revisão e publicação, pois pode gerar alterações produtivas e maior e mais rápida difusão do trabalho publicado (ver The Effect of Open Access).