De botines y botas: el fútbol como instrumento de soft power de regímenes autoritarios en Argentina, Brasil y Chile
DOI:
https://doi.org/10.24215/23142766e136Palabras clave:
Estados Burocráticos Autoritarios, fútbol, soft power, política exterior, propagandaResumen
Dado que el deporte es uno de los elementos culturales más importantes del siglo XX y el fútbol, en particular, uno de los instrumentos que favorecen la identidad nacional de los países del Cono Sur, el presente trabajo propone analizar el uso propagandístico que los gobiernos militares de los 60 y 70 hicieron, en los que el fútbol se refleja en soft power para estos Estados. Analizamos los regímenes en Argentina, Brasil y Chile, y la relación de estos gobiernos con los equipos nacionales de fútbol en momentos cruciales de intento de asociación, a partir del estudio de las experiencias y el concepto. Concluimos que solo para Brasil el fútbol permitió ganancias en legitimidad y influencia internacional.
Descargas
Citas
Agostino, Gilberto (2002). Vencer ou Morrer: Futebol, Geopolítica e Identidade Nacional. Rio de Janeiro: Editora Mauad.
Amazarray, Igor Chagas (2011). Futebol: O esporte como ferramenta política, seu papel diplomático e o prestígio internacional. Trabalho de conclusão de curso. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/40288. Acesso em: 04/06/2019.
Arbena, J. L (1990). “Generals andgoles: assessing the connection between the military and soccer in Argentina”. The International Journal of the History of Sport, 7(1), p. 120–130.
Archetti, Eduardo P (2008). “El potrero y el pibe: territorio y pertenencia en el imaginario del fútbol argentino”. Horizonte antropolólico, vol.14, n.30, p.259-282. https://doi.org/10.1590/S0104-71832008000200013
Arendt, Hannah (1979). As Origens do Totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras.
Ávila, Carlos Federico Domínguez (2012). “O golpe no Chile e a política internacional (1973): ensaio de interpretação”. 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/his/v33n1/14.pdf. Acesso em: 20/09/2019.
Barbosa, Wilton Dias; Portilho, Isaque Elias (2016). “As Políticas Externas de Argentina e Brasil Durante seus Regimes Militares: Uma abordagem comparativa.”. Relações Internacionais, n. 51, p. 107-123.
Barros, Cesar Mangolin (2011). “A ditadura militar no Brasil: processo, sentido e desdobramentos”. Disponível em: https://cesarmangolin.files.wordpress.com/2010/02/cesar-mangolin-de-barros-a-ditadura-militar-no-brasil-2011.pdf. Acesso em: 15/10/2019.
Borges, Adriana Cristina; Cabello, Norder Luiz Antônio (2008). “Tortura e Violência Por Motivos Políticos no Regime Militar no Brasil.” Disponível em: http://www.uel.br/eventos/sepech/sepech08/arqtxt/resumos-anais/AdrianaCBorges.pdf. Acesso em 02/10/2019.
Boueri, Aline Gatto. (2014) “Copa do Mundo de 1978 ajudou a divulgar crimes da ditadura da Argentina”. OperaMundi, 11 de junho de 2014. Disponível em: https://operamundi.uol.com.br/politica-e-economia/35624/copa-do-mundo-de-1978-ajudou-a-divulgar-crimes-da-ditadura-da-argentina. Acesso em: 14/11/2019.
Brum, Mauricio (2017). La cancha infame: a história da prisão política no Estádio Nacional do Chile. Zouk. 2017.
Bullé, Jamille (2018). “Há 45 anos, Estádio Nacional do Chile foi palco de prisões e tortura da ditadura chilena.”. Globoesporte, 2018. Disponível em: https://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/ha-45-anos-estadio-nacional-do-chile-foi-palco-de-prisoes-e-tortura-da-ditadura-chilena.ghtml. Acesso em: 07/11/2019
Candeas, Alessandro Warley (2005). “Relações Brasil-Argentina: uma análise dos avanços e recuos.” Revista Brasileira de Política Internacional, 48 (1), p. 178-213. https://doi.org/10.1590/S0034-73292005000100007
Canettieri, Thiago (2010). “A Importância do Futebol Como Instrumento da Geopolítica Internacional.” Revista de Geopolítica, v. 1 n° 2 p. 116-135.
Carvalho, Beatriz Thomaz (2011). “Futebol e política externa: um olhar sobre as relações Brasil-Argentina.” 3º Encontro Nacional da ABRI. Belo Horizonte, 2011. Disponível em: http://www.abri.org.br/anais/3_Encontro_Nacional_ABRI/Politica_Externa/PE%208_Beatriz%20Thomaz%20Carvalho%20FUTEBOL%20E%20POL+%ECTICA%20EXTERNA%20UM%20OLHAR%20SOBRE%20AS%20RELA+%E7+%F2ES%20BRASIL-ARGENTI.pdf. Acesso em: 30/10/2019
Catela, Ludmila da Silva (1998). “Argentina: do Autoritarismo à democracia, da repressão ao mal-estar castrense 1976-1989”. Texto Cpdoc n° 28. FGV.
Cifuentes, Pedro (2015). “A memória do horror, no Estádio Nacional do Chile”. El País, 11 de junho de 2015. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2015/06/11/deportes/1433979308_782555.html. Acesso em: 30/10/2019.
Couto, Euclides de Freitas (2010). “A esquerda contra-ataca: rebeldia e contestação política no futebol brasileiro (1970-1978)”. Revista de História do Esporte v. 3, n 1. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/Recorde/article/view/744/685. Acesso em: 14/10/2019
Departament Of State (2014). Foreign Relations of the United States. 2014. Disponível em: https://static.history.state.gov/frus/frus1969-76v21/pdf/frus1969-76v21.pdf. Acesso em: 30/10/2019.
Dias, Gustavo Monteiro (2015). “Política e Futebol: A Copa do Mundo de 1978 na Argentina”. Trabalho de Conclusão de Curso” Disponível em: http://bdm.unb.br/bitstream/10483/12362/1/2015_GustavoMonteiroDias.pdf. Acesso em: 19/10/2019.
GloboEsporte (2014). “Ditadura militar: a protagonista da Copa de 78 na Argentina”. O Globo. Disponível em: https://oglobo.globo.com/mundo/ditadura-militar-protagonista-da-copa-de-78-na-argentina-8425995. Acesso em: 02/11/2019
Fino, Patricia; Hintze, Hélio (2017). “Jogada de Médici: o uso da loteria esportiva pelo regime militar brasileiro.” Laboratório de Estudos Urbanos. Disponível em: https://www.labeurb.unicamp.br/rua/web/index.php?r=paginasartigo/viewpagina&numeroPagina=1&artigo_id=95. Acesso: em: 28/10/2019. http://dx.doi.org/10.20396/rua.v23i2.8651143
Fraga, Gerson Wasen (2011). “Futebol, imprensa e ditadura: das formiguinhas de geisel à abertura de telê”. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História, São Paulo, 2011. Disponível em: http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300985039_ARQUIVO_DasformiguinhasdeGeisel.pdf. Acesso em: 24/10/2019.
Frydenberg, Julio (1999). Redefinición del fútbol aficionado y del fútbol oficial. Deporte y Sociedad.
Garcia, Fernanda Machado (2015). “Esporte como instrumento de soft power: o futebol brasileiro.” Trabalho de Conclusão de Curso Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/158275/Monografia%20da%20Fernanda%20Garcia.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 03/05/2019.
Giulianotti, Richard (2010). Sociologia do Futebol – Dimensões Históricas e Socioculturais do esporte das multidões. Nova Alexandria.
Gueraldi, Ronaldo Guimarães (2005). A aplicação do conceito de poder brando (Soft Power) na política externa brasileira. Dissertação de Mestrado. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/3552/ACFC3.pdf?sequence=1. Acesso em: 13/11/2019.
Guterman, Marcos (2006). O Futebol Explica o Brasil: o Caso da Copa de 70. E-book. Disponível em: http://livros01.livrosgratis.com.br/cp007788.pdf. Acesso em: 24/10/2019
Hobsbawn, Eric (1995). Era dos Extremos. O breve século XX 1914-1991. Companhia das Letras.
Houlihan, Barrie (1994). Sport and International Politics. Hemel Hempstead: Harvester Wheatsheaf.
Junior, Jorge Nelson Cáceres Olave (2015). “A Ditadura Militar no Brasil e no Chile: Um Estudo Comparativo da Participação dos Militares e Civis na Trama Golpista.”. 3ª Semana de Ciência Política da UFSCAR, 2015. Disponível em: http://www.semacip.ufscar.br/wp-content/uploads/2014/12/Jorge-Nelson-C%C3%A1ceres-Olave-J%C3%BAnior.pdf. Acesso em 24/09/2019.
Junior, José C. M. B.; Livacic, G. E. P. (2017). “Estados Autoritários no América Latina: uma revisão crítica ao conceito de Estado Burocrático-Autoritário em Guillermo O’Donnell.”. REBELA, v.7, n.2. Disponível em: https://rebela.emnuvens.com.br/pc/article/view/346. Acesso em: 23/08/2019.
Leal, Bruno (2012). “A “Escola do Terror” na ditadura argentina.”. Café História. 02 de fevereiro de 2012. Disponível em: https://www.cafehistoria.com.br/a-escola-do-terror-na-ditadura-argentina/. Acesso em: 23/10/2019.
Llonto, Pablo (2005). La Vergüenza de todos: el dedo em la llaga del Mundial de 78. Buenos Aires: Asoc. Madres de Plaza de Mayo.
Magalhães, Lívia Gonçalves (2011). Futebol em tempos de ditadura civil-militar. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História, São Paulo, 2011. Disponível em: http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300850798_ARQUIVO_MagalhaesLiviaANPUH2011.pdf>. Acesso em: 02/10/2019
Magalhães, Lívia Gonçalves (2013). “Com a taça nas mãos: sociedade, copa do mundo e ditatura no Brasil e Argentina.” Tese de Doutorado. Disponível em: <https://www.historia.uff.br/stricto/teses/Tese-2013_LiVIA_GONCALVES_MAGALHAES.pdf. Acesso em: 02/10/2019
Magalhães, Lívia Gonçalves; Cordeiro, Janaina Martins (2016). “O poder na torcida: consenso, futebol e ditadura no brasil (1970) e na argentina (1978).” Revista Discente da Pós-Graduação em História, v. 2, n. 4. Disponível em: http://www.ufjf.br/facesdeclio/files/2014/09/4.Artigo-D1.-Jana%C3%ADna.pdf. Acesso em: 24/10/2019
Marczal, Ernesto Sobocinski (2016). ¿Qué otra cosa se puede festejar? Paixão e política nas narrativas sobre a copa do mundo de futebol na argentina (1975-1978). Tese de Doutorado. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/44987/R%20-%20T%20-. %20ERNESTO%20SOBOCINSKI%20MARCZAL.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 27/10/2019
Monteiro, Tiago Francisco (2012). “Análise dos projetos políticos “transicionais” dos militares da Argentina, Brasil e Chile em perspectiva comparada”. 36º Encontro Anual da ANPOCS. Disponível em: https://anpocs.com/index.php/encontros/papers/36-encontro-anual-da-anpocs/gt-2/gt14-2/8003-analise-dos-projetos-politicos-transicionais-dos-militares-da-argentina-brasil-e-chile-em-perspectiva-comparada/file. Acesso em: 07/10/2019.
Neto, Tomaz Espósito (2006). “A diplomacia das Armas: Considerações sobre a política externa argentina do período militar (de 1976 a 1983).” Ensaio. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/131725200/esposito-tomaz-a-diplomacia-das-armas-consideracoes-sobre-a-politica-externa-argentina-do-periodo-militar. Acesso em: 06/10/2019.
Nye, Joseph S (2012). O futuro do poder. São Paulo. Editora: Benvirá.
Nye, Joseph S. (1990) “Soft Power”. Foreign Policy. n. 80, p. 153-171.
O´Donnell, Guillermo (1990). Análise do Autoritário Burocrático. Paz e Terra.
O´Donnell, Guillermo (2011). Autoritarismo y Modernización. Prometeo.
O´Donnell, Guillermo (1972). Modernization and Bureaucratic-Authoritarianism. Berkeley: Institute of International Studies.
Oliveira, Eduardo Neves Faria de (2015). As Relações Internacionais e o futebol como diplomacia de paz. Trabalho de Conclusão de Curso. Disponível em: bdm.unb.br/bitstream/10483/11372/1/2015_EduardoNevesFariadeOliveira.pdf. Acesso em: 07/06/2019.
Oliveira, Rodrigo S.; Dos Santos, J. G. V (2014). Ditadura e Copa do Mundo de 1970 nas páginas da Folha de Londrina. XIV Encontro Nacional de História. Disponivel em: http://www.erh2014.pr.anpuh.org/anais/2014/237.pdf. Acesso em: 28/10/2019
Ortega, Eugenio R; Güell P.; Lechner, N.; Márquez, R. A; Soledad, G. M (2004). Desarrollo humano em Chile: nosotros los chilenos: un desafio cultural. LOM Ediciones. 2004.
Paniago, Flavia Cristina (2016). “A instauração da ditadura militar no Chile: os documentos do Centro de Informações Exteriores – CIEX (1970 - 1973) e o posicionamento brasileiro.” Trabalho de Conclusão de Curso. Disponível em: http://bdm.unb.br/bitstream/10483/19206/1/2016_FlaviaCristinaPaniago.pdf. Acesso em 23/09/2019.
Parra, Diego Vilches (2016). “Del Chile de los triunfos morales al “Chile, país ganador”. La identidad nacional y la selección chilena de fútbol durante la Dictadura Militar (1973-1989)”. Historia Critica, n. 61. Disponível em: https://revistas.uniandes.edu.co/doi/pdf/10.7440/histcrit61.2016.07. Acesso em: 07/11/2019. http://dx.doi.org/10.7440/histcrit61.2016.07
Ricupero, Bernardo (2015). “Da Estrutura à Agência: Momentos Da Interpretação de Guillermo O´Donnell Sobre o Autoritarismo Latinoamericano.” Crítica e Sociedade: revista de cultura política. v. 4, n. 2. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/criticasociedade/article/view/26116. Acesso em: 10/09/2019.
Roldán, Diego P (2007). “La espontaneidad regulada. Fútbol, autoritarismo y nación en Argentina ‘78. Una mirada desde los márgenes”. Prohistoria, n. 11, p. 125-147.
Schatz, Patricia Volk (2012). “O Brasil em campo: relações entre futebol, política e economia através da análise do jornal folha de São Paulo (1964- 1970)”. CaderNAU, v.6, n.1. Disponível em: https://periodicos.furg.br/cnau/article/view/4764. Acesso: 24/10/2019
Vasconcellos, Douglas Wanderley de (2008). Esporte, poder e relações internacionais. Fundação Alexandre de Gusmão.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra. A partir de noviembre del 2020 los artículos se publicarán en la revista bajo una licencia Creative Commons Atribución- NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0). Acorde a estos términos, el material se puede compartir (copiar y redistribuir en cualquier medio o formato) y adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material otra obra), siempre que a) se cite la autoría y la fuente original de su publicación (revista y URL de la obra), b) no se use para fines comerciales y c) se mantengan los mismos términos de la licencia.
Previo a esta fecha los artículos se publicaron en la revista bajo una Licencia de reconocimiento de Creative Commons (BY-SA 2.5). - Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).