Nitrogênio em soja: qualidade fisiológica das sementes
DOI:
https://doi.org/10.24215/16699513e066Palabras clave:
Glycine max, componentes de rendimento, adubação nitrogenada, doses de nitrogênio, época de adubaçãoResumen
O objetivo deste estudo foi avaliar os componentes de rendimento e de qualidade fisiológica de sementes de soja cultivadas com aplicação de diferentes doses e épocas de aplicação de nitrogênio. O delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x2 (quatro doses de nitrogênio e duas épocas de aplicação), com quatro repetições. A aplicação de nitrogênio foi feita na forma de uréia (45% de N), nas doses de 0, 25, 50 e 75 kg N ha- 1 durante a semeadura e no estádio R4 da cultura. Foi avaliado o número de vagens por planta, o número de sementes por planta, a massa de mil sementes, primeira contagem de germinação, porcentagem de germinação, massa seca de parte aérea e raiz. A aplicação de nitrogênio influenciou positivamente nos parâmetros de rendimento da soja na dose de 75 kg N ha-1 durante o enchimento de grãos. Durante a semeadura, a dose de 25 kg N ha-1 resultou em maiores médias da massa seca de parte aérea, 50 kg N ha-1 incrementou a massa de mil grãos e massa seca de raiz e a aplicação de 75 kg N ha-1 na semeadura durante a primeira safra obteve resultados positivos para a primeira contagem de germinação e germinação. Para os resultados da segunda safra, a aplicação de 50 kg N ha-1 em semeadura proporcionou incremento da primeira contagem de germinação.
Descargas
Métricas
Citas
Aisenberg, G.R., F. Koch, J.R. Pimentel, C. Troyjack, Í.T.P. Dubal, L.A. Santos, G.H. Demari, V.J. Szareski, F.A. Villela, E.G. Martinazzo, T. Pedó & T.Z. Aumonde. 2018. Soybean growth, solar energy conversion and seed vigour affected by different nitrogen (N) doses. Australian Journal of Crop Science 12(03): 343-349.
Amado, T.J.C., J.A. Schleindwein & J.E. Fiorin. 2010. Manejo do solo visando à obtenção de elevados rendimentos de soja sob sistema plantio direto. In: Thomas AL & Costa JA (Eds.) Soja – Manejo para alta produtividade de grãos. Porto Alegre, UFRGS. pp. 35-97.
Bahry, C.A., E. Venske, M. Nardino, S.S. Fin, P.D. Zimmer, V.Q. Souza & B.O. Caron. 2013. Características morfológicas e componentes de rendimento da soja submetida à adubação nitrogenada. Revista Agrarian 6(21): 281-288.
Bahry, C.A., M. Nardino, E. Venske, S.S. Fin, P.D. Zimmer, V.Q. Souza & B.O. Caron. 2014. Efeito do nitrogênio suplementar sobre os componentes de rendimento da soja em condição de estresse hídrico. Revista Ceres 61(2): 155-160.
Brito, L.F.D., R.S. Pacheco, B.F.D. Souza Filho, E.P.D.B. Ferreira, R. Straliotto & A.P. Araújo. 2015. Response of common bean to rhizobium inoculation and supplemental mineral nitrogen in two Brazilian Biomes. Revista Brasileira de Ciência do Solo 39(4): 981-992.
CONAB. 2019. Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos 2018/2019 - Sétimo Levantamento - Junho/2019, v.6 - Brasília: Conab, Disponível em: https://www.conab.gov.br/info-agro/safras/graos/boletim-da-safra-de-graos> Último acesso: junho 2019.
CQFS. 2004. Manual de adubação e calagem para os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, 10ª ed, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. Comissão de Química e Fertilidade do Solo, Porto Alegre. 400 pp.
EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). 2010. Disponível em:<https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/859439/1/Doc322online1.pdf> Último acesso: junho 2019.
Faria, L.A., J.M. Peluzio, W.F. Santos, C.M. Souza, G.A. Colombo & F.S. Afférri. 2018. Oil and protein content in the grain of soybean cultivars at different sowing seasons. Revista Brasileira Ciências Agrárias 13(2): 518.
Ferreira, M.M.M., G.B. Ferreira, P.C.R. Fontes & J.P. Dantas. 2006. Qualidade do tomate em função de doses de nitrogênio e da adubação orgânica em duas estações. Horticultura Brasileira 24: 141-145.
Gomes Júnior, F.G. & M.E. Sá. 2010. Proteína e qualidade de sementes de feijão (Phaseolus vulgaris L.) em função da adubação nitrogenada em plantio direto. Revista Brasileira de Sementes 32: 34-44.
MAPA. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 2009. Regras para Análise de Sementes. Secretaria de Defesa Agropecuária. Brasília, DF: Mapa/ACS, 398 pp.
Marcon, E.C., S.C. Romio, V.M. Maccari, C. Klein & C.R. Lájus. 2017. Uso de diferentes fontes de nitrogênio na cultura da soja. Revista Thema 14(2): 298-308.
Nogueira, P.D.M., D.G. Sena Júnior & V.A. Ragagnin. 2010. Clorofila foliar e nodulação em soja adubada com nitrogênio em cobertura. Global Science and Technology 03(02): 117-124.
Parente, T.L., E. Lazarini, S. Caioni & R.S. Pivetta. 2015. Adubação nitrogenada em genótipos de soja associada à inoculação em semeadura direta no Cerrado. Revista Brasileira de Ciências Agrárias 10(02): 249-255.
Pereira, C.S., M.G. Trentin Filho, I.V.A. Fiorini, H.D. Pereira, J.R. Rocha & A. Lange. 2018. Formas e estádios de aplicação de adubação nitrogenada no desenvolvimento e produtividade da soja. Revista Agrogeoambiental 10(4): 196-205.
Petter, F.A., L.P. Pacheco, F.A. Neto & G.G. Santos. 2012. Respostas de cultivares de soja à adubação nitrogenada tardia em solos de cerrado. Revista Caatinga 25(1): 67-72.
Pierozan, C., J.L. Favarin, R.E.M. Almeida, S.M. Oliveira, B.C. Lago & P.C.O. Trivelin. 2015. Uptake and allocation of nitrogen applied at low rates to soybean leaves. Plant and Soil 39(1-2): 83-94.
Silva, A.F., M.A.C. Carvalho, E.L. Schoninger, S. Monteiro, G. Caione & P.A. Santos. 2011. Doses de inoculante e nitrogênio na semeadura da soja em área de primeiro cultivo. Bioscience Journal 27: 404-412.
Uhry, D. 2010. Adubação nitrogenada e densidade de semeadura em soja. Dissertação de mestrado. Universidade Federal de Santa Maria – Centro de Ciências Rurais, Santa Maria. 60 pp.
Zimmer, P.D. 2012. Fundamentos da qualidade da semente. In: Peske, ST, FA Villela & GE Meneghello (Ed.) Sementes: fundamentos científicos e tecnológicos. Pelotas. pp 105-160.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A partir de 2019 (Vol. 118 número 2) los artículos se publicarán en la revista bajo una licencia Creative Commons Atribución- NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0)
Acorde a estos términos, el material se puede compartir (copiar y redistribuir en cualquier medio o formato) y adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material otra obra), siempre que a) se cite la autoría y la fuente original de su publicación (revista y URL de la obra), b) no se use para fines comerciales y c) se mantengan los mismos términos de la licencia.
Previo a esta fecha los artículos se publicaron en la revista bajo una licencia Creative Commons Atribución (CC BY)
En ambos casos, la aceptación de los originales por parte de la revista implica la cesión no exclusiva de los derechos patrimoniales de los/as autores/as en favor del editor, quien permite la reutilización, luego de su edición (posprint), bajo la licencia que corresponda según la edición.
Tal cesión supone, por un lado, que luego de su edición (posprint) en Revista de la Facultad de Agronomía las/os autoras/es pueden publicar su trabajo en cualquier idioma, medio y formato (en tales casos, se solicita que se consigne que el material fue publicado originalmente en esta revista); por otro, la autorización de los/as autores/as para que el trabajo sea cosechado por SEDICI, el repositorio institucional de la Universidad Nacional de La Plata, y sea difundido en las bases de datos que el equipo editorial considere adecuadas para incrementar la visibilidad de la publicación y de sus autores/as.
Asimismo, la revista incentiva a las/os autoras/es para que luego de su publicación en Revista de la Facultad de Agronomía depositen sus producciones en otros repositorios institucionales y temáticos, bajo el principio de que ofrecer a la sociedad la producción científica y académica sin restricciones contribuye a un mayor intercambio del conocimiento global.