Desempenho bioquímico de plântulas de feijão sob restrição hídrica no início do desenvolvimento

Autores/as

  • Bruno Oliveira Novais Araújo
  • Manoela Andrade Monteiro
  • Angelita Celente Martins
  • Liriana Lacerda Fonseca
  • Adriel Somavilla Uliana
  • Vinícius Diel de Oliveira
  • Tiago Pedó
  • Tiago Zanatta Aumonde

DOI:

https://doi.org/10.24215/16699513e070

Palabras clave:

Phaseolus vulgaris, estresse hídrico, peroxidação lipídica, enzimas antioxidante, superóxido dismutase

Resumen

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a o desempenho de cultivares de feijão submetidas ao déficit hídrico no desenvolvimento inicial das plantas. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Pelotas. As sementes utilizadas foram das cultivares BRS Esteio e IPR Tuiuiú, ambas cultivares do grupo preto. A restrição hídrica foi imposta utilizando PEG-6000 como redutor de potencial osmótico para realizar o teste de germinação. No décimo dia de germinação foram coletadas as plântulas para a avaliação dos seguintes testes: teores de prolina, peróxido de hidrogênio, peroxidação lipídica e enzimas antioxidante que foram avaliadas através da atividade específica das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e ascorbato peroxidase (APX). O delineamento utilizado foi de inteiramente casualizado, no esquema fatorial duas cultivares por quatro potenciais osmóticos. Os dados foram submetidos à análise de variância e os valores de F quando significativos foram comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os resultados demonstram que a restrição hídrica, conforme o potencial osmótico, afeta de forma distinta a atividade das enzimas CAT, SOD, APX. O que pode resultar em plantas menos adaptadas ao estresse hídrico.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Citas

Ashraf, M. & Foolad, M.R. 2007. Roles of glycine betaine and proline in improving plant abiotic stress resistance. Environmental and Experimental Botany: 59: 206-216.

Aumonde, T.Z., Pedó, T., Martinazzo, E.G. & F.A. Villela. 2017. Estresses ambientais e a produção de sementes: Ciência e Aplicação. 1ed. Pelotas-RS: Cópias Santa Cruz 1: 257-275.

Azevedo, R.A., Alas, R.M., Smith, R.J. & P.J. Lea. 1998. Response of antioxidant enzymes to transfer from elevated carbon dioxide to air and ozone fumigation, in the leaves and roots of wild-type and a catalase-deficient mutant of barley. Physiologia Plantarum 104: 280-292.

Barbosa, M. R., Silva, M.M.A., Willadino, L., Ulisses, C. & T.R. Camara. 2014. Planta generation and enxymatic detoxification of reactive oxugen species. Ciência Rural 44: 453-460.

Blokhina, O. & K.V. Fagerstedt. 2010a. Oxidativemetabolism, ROS and NO under oxygen deprivation. Plant Physiology and Biochemistry 48: 359 - 373.

Blokhina, O. & K.V. Fagerstedt. 2010b. Reactive oxygen species and nitric oxide in plant mitochondria: origin and redundant regulatory systems. Physiologia Plantarum 138: 447-462.

Bradford, M.M. 1976. A rapid and sensitive method for the quantitation of microgram quantities of protein utilizing the principle of protein-dye binding. Analytical Biochemistry 72: 248-254.

Brasil. 2009. Regras para análise de sementes. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. – Brasília: Mapa/ACS, 399 pp.

Cakmak, I. & W.J. Horst. 1991. Effect of aluminium on lipid peroxidation, superoxido dismutase, catalase, and peroxidases activities in root tips of soybean (Glycine max). Physiologia Plantarum 83: 463-468 pp.

Caverzan, A., Casassola, A. S.O. & Brammer. 2016. Reactive oxygen species and antioxidant enzymes involved in plant tolerance to stress. En: ROS generation. Libro. Disponible en: www.intechopen.com/books/abiotic-and-biotic-stress-in-plants-recent-advances-and-future-perspectives/reactive-oxygen-species-and-antioxidant-enzymes-involved-in-plant-tolerance-to-stress. Último acceso: Julio de 2020.

Chaves, M.M., Flexas, J. & C. Pinheiro. 2009. Photosynthesis under drought and salt stress: regulation mechanisms from whole plant to cell. Annals of Botany 103: 551- 560.

Coêlho, J.D. 2018. Produção de grãos – feijão, milho e soja. Caderno Setorial ETENE. V. 33, 12 pp.

Conab. 2019. Acompanhamento da safra brasileira: grãos, V. 6 – SAFRA 2018/19 – n. 5 - Quinto levantamento fevereiro.

Costa, M.A.T., Tormena, C.A., Lugão, S.M.B., Fidalski, J., Nascimento, W.G.D. & F.M.D. Medeiros. 2012. Resistência do solo à penetração e produção de raízes e de forragem em diferentes níveis de intensificação do pastejo. Revista Brasileira de Ciência do Solo 36: 993 -1004.

Demidchik, V. 2015. Mechanisms of oxidative stress in plants: from classical chemistry to cell biology. Environmental and Experimental Botany 109: 212-228.

Garray-Arroyo, A., Colmenero-Flores, J.M., Garciarrubio, A. & A. Covarrubias. 2000. Highly hydrophilic proteins in prokariotes and eukariotes are common during conditions of water deficit. Journal of Biological Chemistry 275: 5668-5674.

Giannopolitis, C.N. & S.K. Ries. 1997. Superoxide dismutase. I. Occurrence in higher plants. Plant Physiology 59: 309-314 pp.

Gill, S.S. & N. Tuteja. 2010. Reactive oxygen species and antioxidant machinery in abiotic stress tolerance in crop plants. Plant Physiology and Biochemistry 48: 909-930.

Jaime, P.C., Stopa, S.R., Oliveira, T.P., Vieria, M.L., Szwarcwald, C.L. & D.C. Malta. 2015. Prevalência e distribuição sociodemográfica de marcadores de alimentação saudável, Pesquisa Nacional de Saúde, Brasil 2013. Epidemiologia e Serviço de Saúde 24: 267-276.

Jaleel, C.A., Riadh, K., Gopi, R., Manivannan, P., Iné, J., Al-Juburi, H.J., Chang-Xing, Z., Hong-Bo, S. & R. Panneerselvam. 2009. Antioxidant defense responses: physiological plasticity in higher plants under abiotic constraints. Acta Physiologiae Plantarum 31 (3): 427 – 436.

Kramer, L.F.M. 2016. Indicadores qualitativos e quantitativos para avaliação da qualidade física de Latossolos do Paraná. PhD. Tesis. Universidade Estadual de Maringá, Maringá. 254 pp.

Martins, A.C., Larré, C.F., Bortolini, F., Borella, J., Eichholz, R., Delias, D. & L. Amarante. 2018. Tolerância ao déficit hídrico: adaptação diferencial entre espécies forrageira. Iheringia, Série Botânica 73 (3): 228-239.

Nakano, Y. & K. Asada. 1981. Hydrogen peroxide is scavenged by ascorbate specific peroxidase in spinach cloroplasts. Plant and Cell Physiology 22: 867-880.

Pereira, J.W.L., Filho, P.A.M., Albuquerque, M.B.; Nogueira, R.J.M.C. & R.C. Santos. 2012. Mudanças bioquímicas em genótipos de amendoim submetidos a déficit hídrico moderado. Revista Ciência Agronômica 43: 766-773.

Reddy, P.S., Jogeswar, G., Rasineni, G.K., Maheswari, M., Reddy, A.R., Varshney, R.K. & P.B.K. Kisho. 2015. Proline over-accumulation alleviates salt stress and protects photosynthetic and antioxidant enzyme activities in transgenic sorghum [Sorghum bicolor (L.) Moench]. Plant Physiology and Biochemistry 94: 104-113.

Rena, A.B. & G.Z. Masciotti. 1976. The effect of dehydration on nitrogen metabolism and growth of bean cultivars (Phaseolus vulgaris L.). Revista Ceres 23: 288-301.

Szabados, l. & A. Savouré. 2010. Proline: a multifunctional amino acid. Trends in Plant Science 15 (2): 89-97.

Taiz, L., Zeiger, E., Moller, I.A. & A. Murphy. 2017. Fisiologia e Desenvolvimento Vegetal - 6ª Ed. Artmed, 888 pp.

Velikova, V., Yordanov, I. & A. Edreva. 2000. Oxidative stress and some antioxidant systems in acid rain-treated bean plants. Plant Science 151: 59-66.

Verbruggen, N. & C. Hermans. 2008 Proline accumulation in plants: a review. Amino Acids 35: 753-759.

Villela, F.A., Doni Filho, L. & E.L. Siqueira. 1991. Tabela do potencial osmótico em função da concentração de polietilenoglicol 6000 e da temperatura. Pesquisa Agropecuária Brasileira 26 (11/12): 1957-1968.

Yamada, N., Morishita, H., Urano, K., Shiozaki, N., Yamaguchi-Shinozaki, k., Shinozaki, k. & Y. Yoshiba. 2005. Effects of free proline accumulation in petunias under drought stress. Journal of Experimental Botany 56: 1975-1981.

Publicado

2021-06-20

Cómo citar

Oliveira Novais Araújo , B. ., Andrade Monteiro, M. ., Celente Martins, A. ., Lacerda Fonseca, L. ., Somavilla Uliana, A. ., Diel de Oliveira, V. ., Pedó, T. ., & Zanatta Aumonde, T. . (2021). Desempenho bioquímico de plântulas de feijão sob restrição hídrica no início do desenvolvimento. Revista De La Facultad De Agronomía, 120(1), 070. https://doi.org/10.24215/16699513e070

Artículos más leídos del mismo autor/a