Partição da energia e produção de metano em ovinos alimentados com feno de Andropogon Gayanus colhido em três diferentes idades
DOI:
https://doi.org/10.24215/16699513e010Palabras clave:
calorimetria indireta, energia líquida, forrageira tropical, gás de efeito estufa.Resumen
Foi realizado estudo para descrever a partição da energia e produção de metano por ovinos alimentados com fenos do capim Andropogon gayanus colhidos aos 56, 84 e 112 dias de crescimento. Utilizou-se a metodologia da calorimetria indireta para mensuração das perdas de energia e para a determinação da energia digestível (ED), metabolizável (EM) e líquida (EL). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, sendo constituído de três tratamentos e seis repetições. As médias foram comparadas pelo teste Studant-Newman-Keuls (SNK) ao nível de 5% de significância. O feno, cujo material foi colhido aos 56 dias, resultou em maior (P<0,05) consumo de energia digestível (CED) em relação aos materiais fenados com 84 e 112 dias de rebrote. As perdas diárias de energia através da urina, do metano e do incremento calórico não apresentaram diferença (P>0,05) entre os tratamentos. O feno contendo material colhido aos 56 dias apresentou valor de digestibilidade aparente da energia bruta (DAEB) superior (P<0,5) aos demais tratamentos que não diferiram (P>0,05) entre si. O feno colhido as 56 dias apresentou maior valor de energia digestível e energia metabolizavél em relação aos demais fenos que não diferiram entre si (P>0,05). A produção de metano não variou (P>0,05) entre os tratamentos estudados.
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