Autismo e psicanálise. Uma aposta pelo lado da vida
DOI:
https://doi.org/10.24215/2422572Xe116Palavras-chave:
autismo, psicanálise, modo de funcionamento, desejoResumo
Quando a inscrição da dimensão simbólica da linguagem não ocorre efetivamente, a criança deve encontrar soluções singulares para estruturar a realidade, seu corpo e os objetos dos impulsos que se desdobram entre necessidade, demanda e desejo. O "tratamento" que algumas crianças realizam em relação ao seu corpo, aos objetos de acionamento e ao Outro nesta tentativa de organizar seu mundo - muitas vezes estranho, paradoxal, repetitivo e incompreensível -, dá forma à noção de autismo. A operação da psicanálise sobre a escrita do sintoma consiste em ler a forma como cada sujeito elabora um pequeno circuito ou corrente que estabelece uma montagem defensiva à luz de uma articulação entre corpo, objetos e linguagem que se torna o suporte de uma ação não sujeita a interlocução simbólica nem dominada por uma reciprocidade imaginária, inventando junto com o sujeito uma forma de funcionamento do lado da vida e do lado do desejo.
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Referências
Miller, J.–A. (2011). Leer un síntoma. AMP Blog. https://elp.org.es/leer-un-sintoma-jacques-alain/
Laurent, E. (2013). La batalla del autismo. Grama
Miller, J.–A. (2012). Embrollos del cuerpo. Paidós
Laurent, E. (1999). Hay un fin de análisis para los niños. Colección Diva.
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