O cego e o orangotango: a disputa pela construção de sentido na relação homem-animal
DOI:
https://doi.org/10.24215/2422572Xe131Palavras-chave:
orangotango, etologia, amicus curiae, pessoa não humana, direitoResumo
A judicialização de animais sob controle humano tem produzido a confluência de diferentes discursos que propõem sentidos para a relação homem-animal. O caso da orangotango Sandra permite estudar o diálogo / confronto de dois desses discursos, o das ciências biológicas e o judicial, para identificar suas divergências e propor possíveis estratégias de articulação. Após analisar a articulação entre os saberes e procedimentos das ciências biológicas e a prática jurídica, propomos uma forma de articulação que conduza a elaboração de sentidos do campo da disputa ao da coconstrução.
Downloads
Métricas
Referências
Asociación de Funcionarios y Abogados por los Derechos de los Animales (AFADA) (2014). Denuncia formulada en torno a la problemática planteada con la orangutana de Sumatra denominada “Sandra” al cuidado del zoológico de la ciudad de Buenos Aires. Solicita colaboración en términos de la ley 22241, legajo 18491/14 (MPF 65028). Fiscalía de Primera Instancia en lo Penal, Contravencional y de Faltas número 8, del Ministerio Público Fiscal de la CABA.
Asociación de Funcionarios y Abogados por los Derechos de los Animales (AFADA) (2015). A. Gil Dominguez y otros contra GCBA y otros sobre amparo. Número de causa 2174/2015-0, Juzgado de Primera Instancia en lo Contencioso Administrativo y Tributario Nº 4 - Secretaría N°7.
Botreau, R. I.,Veissier, I. A., Butterworth, A., Bracke, M. y Keeling, J. (2007). Definition of criteria for overall assessment of animal welfare. Animal Welfare, 16(2), 225-228.
Brambell, R. (1965). Report of the technical committee to enquire into the welfare of animals kept under intensive livestock husbandry systems. Her majesty’s stationery office.
Conte-Grand, J. (25 de agosto, 2015). Darwin ha muerto. La Nación. https://www.lanacion.com.ar/opinion/darwin-ha-muerto-nid1821935/
Duncan, I. (1998). Behavior and behavioral needs. Pultry Science, 77(12), 1766-1772. https://doi.org/10.1093/ps/77.12.1766
Ferrari, H. y Anzoátegui, M. (8 al 11 de agosto, 2017). Los animales no-humanos como sujetos: debates actuales sobre lo humano y lo animal [presentación en jornadas]. XI Jornadas de Investigación del Departamento de Filosofía FaHCE (UNLP), La Plata (Argentina).
Lázaro, L. y Ferrari, H. (2020). Antrozoología de la cognición: igualando las diferencias. Calidad de Vida y Salud, 13(No. Especial), 126-143.
Levitis, D. A., Lidicker, W. Z. y Freund, G. (2009). Behavioural biologists do not agree on what constitutes behaviour. Animal Behaviour, 78(1), 103-110. https://doi.org/10.1016/j.anbehav.2009.03.018
Lucifora, L., Barbini, S. y Giberto, D. (4 de Septiembre, 2015). Darwin sigue vivo... y también las malas interpretaciones de la teoría evolutiva. Página 12. https://www.pagina12.com.ar/diario/sociedad/3-280895-2015-09-04.html
Lund, V., Coleman, G., Gunnarsson, S., Appleby, M. y Karkinen, K. (2006). Animal welfare science – Working at the interface between the natural and social sciences. Applied Animal Behaviour Science, 97, 37-49. https://doi.org/10.1016/j.applanim.2005.11.017
Lorenz, K. (1974). Biología del comportamiento. Siglo XXI Editores.
Lorenz, K. (1977). El comportamiento animal y humano. El Arca de Papel, Plaza y Janés.
Mendl, M., Burman, O., Parker, R. y Paul, E. (2009). Cognitive bias as an indicator of animal emotion and welfare: Emerging evidence and underlying mechanisms. Applied Animal Behaviour Science, 118(3), 161-181. https://doi.org/10.1016/j.applanim.2009.02.023
Mendl, M., Burman, O. H. P. y Paul, E. S. (2010). An integrative and functional framework for the study of animal emotion and mood. Proceedings of the Royal Society B, 277, 2895–2904. https://doi.org/10.1098/rspb.2010.0303
Watanabe, S. (2007). How animal psychology contributes to animal welfare. Applied Animal Behaviour Science, 106(4), 193–202. https://doi.org/10.1016/j.applanim.2007.01.003
Wemelsfelder, F. (1997). The scientific validity of subjective concepts in models of animal welfare. Applied Animal Behaviour Science, 53(1-2), 75-88. https://doi.org/10.1016/S0168-1591(96)01152-5
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Héctor Ricardo Ferrari

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores que publicam neste periódico aceitam as seguintes condições:
- Autores mantém os direitos autorais e atribuir o direito de primeira publicação para a revista, com a obra registrada sob uma Licença de atribuição Creative Commons (CC-BY) , que permite que terceiros usem o que é publicado sempre que mencionarem a autoria do trabalho e a primeira publicação desta revista.
- Os autores podem fazer outros acordos contratuais independentes e adicionais para a distribuição não-exclusiva do artigo publicado na revista ESTA (por exemplo, incluí-lo em um repositório institucional ou publicá-lo em um livro), enquanto eles indicou claramente que o trabalho foi publicado pela primeira vez nesta revista.
- Autores são permitidos e encorajados a publicar seus trabalhos na Internet (por exemplo, em páginas institucionais ou individuais) antes e durante o processo de revisão e publicação, pois pode gerar alterações produtivas e maior e mais rápida difusão do trabalho publicado (ver The Effect of Open Access).