Qualidade de frutos de híbridos de melancia com sementes

Autores

  • Milena Maria Tomaz de Oliveira Ben-Gurion University of the Negev, The French Associates Institute for Agriculture and Biotechnology of Drylands, Israel
  • Ricardo Elesbão Alves Embrapa Alimentos e Territórios, Maceió, Alagoas, Brasil
  • Leirson Rodrigues da Silva Fitotecnia, Departamento de Ciências Vegetais, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Rio Grande do Norte, Brasil
  • Fernando Antonio Souza de Aragao Centro Nacional de Pesquisa de Agroindústria Tropical, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Fortaleza, Ceará, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.24215/16699513e008

Palavras-chave:

Citrullus lanatus, cultivares comerciais, pós-colheita, sólidos solúveis, flavonoides amarelos,, polifenóis extraíveis totais.

Resumo

O presente trabalho objetivou avaliar a qualidade pós-colheita de dois híbridos de melancia com sementes cultivadas sob manejo convencional. As características de qualidade analisadas foram: massa fresca; diâmetro longitudinal e transversal; índice de formato do fruto (IF: DL/DT); espessura da casca; firmeza da polpa; sólidos solúveis; acidez titulável; pH; SS/AT; açúcares solúveis totais e redutores; pectina solúvel; vitamina C; carotenoides totais; licopeno; flavonoides; antocianinas e polifenóis extraíveis totais. O ensaio em condições laboratoriais foi estabelecido em delineamento inteiramente casualizado (DIC). Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA).  Os híbridos apresentaram massa fresca, DL/DT, cor, sólidos solúveis, acidez titulável e SS/AT satisfatórios para comercialização; com destaque para o híbrido ‘Boston’ que apresentou maior teor de sólidos solúveis (9.90 °Brix), açúcares solúveis totais (6.66 %) e SS/AT (86.24). Para compostos bioativos, o híbrido ‘Boston’ apresentou valores médios superiores para carotenoides totais (2.03 mg 100g-1) e flavonoides amarelos (3.21 mg 100g-1), entretanto, o híbrido ‘Quetzali’ obteve destaque para os polifenóis extraíveis totais (194.36 mg 100g-1), podendo, desta forma, ser usados na promoção da saúde humana. Embora os híbridos avaliados tenham se mostrado qualitativamente favoráveis ao consumo, tenham se mostrado qualitativamente favoráveis ao consumo, os resultados aqui encontrados indicam estreitamento da base genética, o que torna necessário a avaliação de outros híbridos

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Andrade Júnior, A. S., N. S. Dias, L. G. M. Figueiredo Júnior, V. Q. Ribeiro & D. B. Sampaio. 2006. Produção e qualidade de frutos de melancia à aplicação de nitrogênio via fertirrigação. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. 10: 836-841.

AOAC. 2000. Official methods of analysis of the association of official analytical chemistry, Washington, 17th Ed. V.2. 777pp.

Araújo Neto, S. E., O. M. Hafle, F. L. Gurgel, J. B. M. Menezes & G. G. Silva. 2010. Qualidade e vida útil pós-colheita de melancia crimson sweet, comercializada Em Mossoró. Revista Brasileira De Engenharia Agrícola E Ambiental. 4:235-239.

Aumonde, T. Z., N. F. Lopes, R. M. N. Peil, D. M. Moraes, T. Pedó, S. L. C. Prestes & L. Nora. 2011. Enxertia, produção e qualidade de frutos do híbrido de mini melancia smile. Revista Brasileira de Agrociência, 17:42-50.

Barros, M. M, W.F Araújo, L. T. B. C Neves, A. J Campos & J. M. Tosin. 2012. Produção E Qualidade DA. MelanciA. SubmetidA. A. Adubação Nitrogenada. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, V: 1078-1084.

Batista, P. F. 2010. Qualidade, compostos bioativos e atividade antioxidante em frutas produzidas no submédio do vale do são francisco. Dissertação (Mestrado Em Agronomia: Fitotecnia) - Universidade Federal Rural Do Semiárido (UFERSA), Mossoró-RN, 162p.

Capecka, E., A. Mareczek & M. Leja. 2005. Antioxidant activity of fresh and dry herbs of some Lamiaceae especies. Foodchemistry, 93: 223-226.

Carlos, A. L. X., J. B. Menezes, R. H. Rocha, G. H. S. Nunes & G. G. S. Silva. 2002. Vida útil pós-colheita de melancia submetida a diferentes temperaturas de armazenamento. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, 4: 29-35.

Cavalcante, M. & M. A. Lira. 2010. Variabilidade genética em Pennisetum Purpureum schumacher. Revista. Caatinga, Mossoró, 23: 153-163.

Chitarra, M. I. & A. Chitarra. 2005. Pós-colheita de frutos e hortaliças: fisiologia. e manuseio. 2. ED. Lavras: UFLA, 785pp.

Deswal, I. S. & V. K. Patil. 1984. Effects of n, p and k on the fruit of water melon. Journal of Maharashtra Agricultural Universities, 9: 308-309.

Dias, R. C. S. & M. A. C. Lima. 2010. Sistemas de produção de melancia. Brasília, Disponível em http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br>. Acesso em: 05 mar. 2014.

FAO. Agricultural Production, Primary Crops. 2011. Disponível Em: <http://www.fao. org>. Acesso Em: 03 marc.

Ferreira, D. F. 2005. Análises estatísticas por meio do sisvar para Windows. Lavras: Universidade Federal de Lavras.

Fonseca, M. E. N., E. D. Silva & L. S. Boiteux. 2010. Teores e tipos de carotenoides em acessos de melancia com frutos de polpa vermelha e polpa branca. Horticultura. Brasileira, 28: 941-945.

Francis, F. J. 1982. Analysis of anthocyanins. Food ColorS. New York: Academic Press, p.181-207,

Gomes, F. S. 2007. Carotenoides: uma possível proteção contra o desenvolvimento de câncer. Revista de nutrição, 20: 537-548.

Gomes, I. R. 2010. Globalização e novas regiões produtivas no nordeste brasileiro. Mercator - 300. Revista de Geografia da UFC, 9: 57-74.

Higby, W.K.A. 1962. Simplified method for determination of some the carotenoid distribuition in natural and carotene-fortified orange juice. Journal of food science, 27: 42-49.

IAL. 2005. Normas analíticas, métodos químicos e físicos de alimentos. 4. ED. São Paulo: Ial.

IBGE. 2006. Sistema. Ibge de recuperação automática. - SIDRA. Disponivel em: . Acesso em: 03 Mar. 2014.

Larrauri, J. A., P. Rupérez & F. Saura-Calixto. 1997. Effect of drying temperature on the stabilitity of polyphenols and antioxidant activity of red grape pomace peels. Journal of Agriculture And Food Chemistry, 45: 1390-1393.

Leão, D. S., J. R. Peixoto & J. V. Vieira. 2006. Teor de licopeno e de sólidos solúveis totais em oito cultivares de melancia. BioscI., 22: 7-15.

Lee, S. K. & A. A. Kader. 2000. Preharvest and postharvest factors influencing vitamin c content of horticultural crops. Postharvest Biology And Technology, 20: 207-220.

Lima, V., E. Melo, M. Maciel, G. Silva & D. Lima. 2004. Fenólicos totais e atividade antioxidante do extrato aquoso de broto de feijão-mungo (Vigna radiata. L.). Rev. Nutr., 17: 53-57.

Long, R. L., K.B. Walsh, G. Rogers & D. J. Midmore. 2004. Source sink manipulation to increase melon (Cucumis Melo L.) fruit biomass and soluble sugar content. Australian Journal of Agricultural Research, 55: 1241-1251.

Mcguire, R. G. 1992. Reporting of objective color measurements. Hort Science, 27: 1254-1255,

Mccready, R. M. & E. A. Mccomb. 1952. Extraction and determination of total pectic materials in fruits. Analyticalchemistry, 24: 1586-1588.

Miguel, A. C. A., J. R. P. S. Dias & M. H. F. Spoto. 2007. Efeito do cloreto de cálcio na qualidade de melancias minimamente processadas. Horticultura brasileira, 25: 442-446.

Miller, G. L. 1959. Use of dinitrosalicylit acid reagent for determination of reducing sugars. Analytical

Chemistry, 31: 426-428.

Pereira, A. C. S. 2009. Qualidade, compostos bioativos e atividade antioxidante total de frutas tropicais e cítricas produzidas no Ceará. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 120p.

Perkins-Veazie, P. & J. K. Collins. 2004. Flesh quality and lycopene stability of flesh-cut watermelon. Postharvest Biology Andtechnolgy, 31:159-166.

Rique, A. B. R., E. Soares & C. M. Meirelles. 2002. Nutrição e exercício na prevenção e controle das doenças cardiovasculares. Revista Brasideira de Medicina esportiva, 8: 6-8.

Rodriguez-Amaya, D. A. 2001. Guide to carotenoids analysis in food. Washington: International Life Sciences Institute Press, 64p.

Santana, A. F. & L. F. Oliveira. 2005. Aproveitamento da. Casca de melancia (Cucurbita Citrullus, Shrad) na produção artesanal de doces alternativos. Alimentos e Nutrição, 16: 363-368.

Silva, J. R., G. H. S. Nunes, M. Z. Negreiros & M. S. M. Torres. 2008. Interação genótipo x ambiente em melancia no estado do Rio Grande do Norte. Revista. Caatinga, 21: 95-100.

Silva, M. L. 2010. Caracterização morfológica e molecular de acessos de melancia. Recife: UFPE, Recife, Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Pernambuco, 72pp.

Strohecker, R. & H. M. Henning. 1967. Analisis de vitaminas: métodos comprovados. Paz Montalvo, Madrid. 428p.

Teixeira, F. A., R. C. S. Dias, M. A. Queiroz, L. S. Damaceno & M. A. C. Lima. 2011. Qualidade físico-química. De genótipos de melancia. In: Congresso Brasileiro De Olericultura, 51. ANAIS. Viçosa: Abh.

Yemn, E. W. & A. J. Willis. 1954. The Estimation Off Carbohydrate In Plant Extracts By Antrone. Biochemical Journal, 57: 504-514.

Downloads

Publicado

2019-06-23

Como Citar

de Oliveira, M. M. T., Alves, R. E. ., Rodrigues da Silva, L., & Souza de Aragao, F. A. (2019). Qualidade de frutos de híbridos de melancia com sementes. Revista Da Faculdade De Agronomia, 118(1), 77–83. https://doi.org/10.24215/16699513e008

Edição

Seção

Trabajos Científicos