A vida rural como produto turístico
O caso do programa paraguaio “Posadas Turísticas”
DOI:
https://doi.org/10.24215/27186717e016Palavras-chave:
vivências rurais, experiências, politicas patrimoniais, políticas de turismo, ParaguaiResumo
O artigo tem como objetivo descrever/o objetivo deste artigo é descrever, a partir de uma perspectiva socioantropológica, como o programa “Pousada Turística do Paraguai” promove a valorização de um conjunto de práticas vinculadas aos modos de vida das populações que habitam no meio rural. Nesse sentido, investiga-se a relação entre as políticas patrimoniais e as turísticas. Ao mesmo tempo, reflete-se sobre os fundamentos desta proposta de valorização de determinadas populações e de sua vida cotidiana que, no mercado turístico, são categorizadas como experiências. Para responder ao objetivo enunciado, o trabalho assume/adota uma abordagem qualitativa na análise de documentos e outros materiais relacionados à política de turismo, em geral, e com o programa em particular. Esses dados foram produzidos pela Secretaria Nacional de Turismo (Senatur), órgão responsável pela implementação do programa. Os resultados mostram que o programa apela para a exotização do cotidiano que ocorre no meio rural, através de estratégias de diferenciação utilizadas pelo Estado que levam à invisibilidade ou ao aprofundamento das desigualdades socioeconómicas.
Downloads
Referências
Agencia de Información Paraguaya (2017). Paraguay recibe “Premio Excelencias” por el servicio de las Posadas Turísticas. IP. Agencia de Información Paraguaya. https://www.ip.gov.py/ip/paraguay-recibe-premio-excelencias-por-el-servicio-de-las-posadas-turisticas/.
Benedetti, C. (2019). De la “industria del piquete” al “paraíso verde”. Turismo y pueblos originarios en un municipio del norte argentino. Revista de Antropología Social, 28(1), 1-21. http://dx.doi.org/10.5209/RASO.63764
Bertoncello, R. (2002). Turismo y territorio. Otras prácticas, otras miradas. Aportes y Transferencias, 6(2), 29-50.
Bertoncello, R. (2009). Presentación. En R. Bertoncello (comp.) Turismo y geografía. Lugares y patrimonio natural-cultural de la Argentina. Buenos Aires: Ciccus.
Birch, M. (2011). Generando crecimiento sustentable en un contexto democrático 1989-2009. En D. Borda & F. Masi (eds.) Estado y Economía en Paraguay 1870-2010. Centro de Análisis y Difusión de la Economía Paraguaya, 247-287.
Brac, M. (2011). Patrimonio cultural y turismo emergente: Villa Guillermina, de pueblo obrero a nuevo destino turístico. Un estudio de caso. Cuadernos de Antropología Social 33, 111-128.
Cabral, A. & Schmidt, E. (2018). Turismo receptivo en el Paraguay: una reseña de su aporte a la economía durante el periodo 2003-2017. Turismo & Sociedade, 11(3), 453-471.
Carenzo, S. (2007). Territorio, identidades y consumo: reflexiones en torno a la construcción de nuevos paradigmas en el desarrollo. Cuadernos de Antropología Social 26, 125–143.
García Canclini, N. (2004). Diferentes, Desiguales y Desconectados. Mapas de la Interculturalidad. Barcelona: Gedisa.
Manzano, V. & Ramos, A. (2015). Introducción. Procesos de movilización y de demandas colectivas: estudios y modos de abordar “lo político” en la vida social. Identidades, 5(8), 1-25.
Santamarina, B. & Moncusí, A. (2015). El mercado de la autenticidad. Las nuevas ficciones patrimoniales. Revista de Occidente, 410(11), 93-112.
SENATUR (2012). Plan Maestro de Desarrollo Sostenible del Sector Turístico de Paraguay (2012 – 2018).
SENATUR (2013). Plan Nacional de Turismo Rural Comunitario. OKARA ATY M BA´E.
SENATUR (2018). Manual de Buenas Prácticas de las Posadas Turísticas. Asunción: Secretaría Nacional de Turismo.
Setrini, G. (2011). Veinte Años de Democracia Electoral en Paraguay. Del Clientelismo Monopólico al Clientelismo
Plural. En D. Boda & F. Masi. Estado y Economía en Paraguay 1870-2010. Centro de Análisis y Difusión de la Economía Paraguaya, 332-401.
Shore, C. & Wright, S. (2005). Introduction: Policy: A new field of anthropology. En C. Shore & S. Wright (eds). Anthropology of Policy Critical perspectives on governance and power. New York: Routledge.
Swain, M. (2005). Las dimensiones de género en la investigación sobre turismo: temas globales, perspectivas locales. Política y sociedad, 42(1), 25-37.
Pérez Galán, B. & Asensio, R. (2012). Introducción. En ¿El turismo es cosa de pobres? Patrimonio cultural, pueblos indígenas y nuevas formas de turismo en América Latina. Revista PASOS e Instituto Peruano de Antropología, 8, 1-14.
Torres Fernández, P. (2008). Redefiniendo alteridades. Políticas provinciales de turismo étnico en Chaco y Formosa [Ponencia]. IX Congreso Argentino de Antropología Social. Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales – Universidad Nacional de Misiones, Posadas.
Troncoso, C. (2008). Turismo, desarrollo y participación local. La experiencia de Quebrada de Humahuaca - Jujuy. Aportes y Transferencias, 2(12).
UNESCO (17 de octubre al 31 de noviembre de 1972). Convención sobre la Protección del Patrimonio Mundial Cultural y Natural. París.
UNESCO (15 de octubre al 3 de noviembre de 2001). Declaración Universal sobre Diversidad Cultural. París.
UNESCO (17 de octubre de 2003). Convención para la Salvaguardia del Patrimonio Inmaterial. París.
Vergopolous, H. (2016). L’expérience touristique: une expérience des cadres de l’expérience touristique? Via. Tourism Review (10).
Yúdice, G. (2002). El Recurso de la Cultura. Usos de la cultura en la era global. Barcelona: Gedisa.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores que publicam nesta revista concordam e aceitam com os seguintes termos:
a.Os autores mantêm os direitos autorais e transferem à Revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Licença Creative Commons Atribución-CompartirIgual 4.0 Internacional (CC BY –AS 4.0) , que permite o compartilhamento do trabalho e a criação de uma obra nova a partir dela, com reconhecimento da autoria e da publicação inicial na Revista.
b. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada na Revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento da autoria e da publicação inicial na Revista.
c. Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
.
