Tensões entre exclusão e inclusão no desenvolvimento do turismo: uma mudança de perspectiva
DOI:
https://doi.org/10.24215/27186717e037Palavras-chave:
desenvolvimento, exclusão, políticas de turismo, turismo inclusivoResumo
A erosão de conceitos como "turismo sustentável" ou "turismo responsável", concebidos com o objetivo de corrigir os aspectos mais nocivos dessa atividade, ou que aspiram a melhorar a relação entre turismo e sociedade, levou ao surgimento da proposta de "turismo inclusivo". Este ensaio reconstrói o uso do termo "inclusão" em relação ao turismo na conceituação do "crescimento inclusivo", do "desenvolvimento inclusivo" e do "turismo inclusivo". Esses diferentes usos do conceito, assim como as estratégias práticas em termos de políticas que eles inspiraram, são avaliados a partir de uma perspectiva emancipatória. Além dos limites e do potencial da ideia de turismo inclusivo, considerada-se a oportunidade de questionar e analisar o turismo a partir da tensão entre exclusão e inclusão.
Downloads
Referências
Ashley, C., Boyd, C. y Goodwin, H. (2000). Pro-poor tourism: Putting poverty at the heart of the tourism agenda. Natural Resource Perspectives, 51.
Ashley, C. y Roe, D. (2002). Making tourism work for the poor: Strategies and challenges in Southern Africa. Development Southern Africa, 19(1), 61-82. https://doi.org/10.1080/03768350220123855
Bakker, M. (2018). A conceptual framework for identifying the binding constraints to tourism-driven inclusive growth. Tourism Planning and Development, 16(5), 575-590. https://doi.org/10.1080/21568316.2018.1541817
Bakker, M. y Messerli, H. R. (2017). Inclusive growth versus pro-poor growth: Implications for tourism development. Tourism and Hospitality Research, 17(4), 384-391. https://doi.org/10.1177/1467358416638919
Bhattacharya, T. (Ed.) (2017). Social reproduction theory. Remmaping class, recenttering oppression. Pluto Press.
Bianchi, R. y de Man, F. (2021). Tourism, inclusive growth and decent work: A political economy critique. Journal of Sustainable Tourism, 29(2-3), 353-371. https://doi.org/10.1080/09669582.2020.1730862
Biddulph, R. (2017). Social enterprise and inclusive tourism. Five cases in Siem Reap, Cambodia. Tourism Geographies, 20(4), 610-629. https://doi.org/10.1080/14616688.2017.1417471
Butler, G. y Rogerson, C. M. (2016). Inclusive local tourism development in South Africa: Evidence from Dullstroom. Local Economy, 31(1-2), 264-281. https://doi.org/10.1177/0269094215623732
Cañada, E. (2018). Dispossession, displacement and subordination in the construction of tourist areas: Central America as a conflict scenario. Norois, 247, 49-62. https://doi.org/10.4000/norois.6568
Cañada, E. (2020). Posibilidades y límites de un turismo inclusivo. Territorio, trabajo y comunidad en las geografías del turismo. Tesis doctoral. Universidad de las Islas Baleares. http://hdl.handle.net/11201/154348
Cañada, E. (2 de febrero de 2023). ¿Es posible un turismo poscapitalista? Alba Sud. https://www.albasud.org/noticia/1552/iquest-es-posible-un-turismo-poscapitalista
Cañada, E. y Murray, I. (2019). Turistificación global. Perspectivas críticas en turismo. Icaria Editorial.
Cicci, D. M. e Hidalgo, M. (2013). Turismo y alivio de la pobreza: fundamentos teóricos y evidencias empíricas. En J. Gascón, S. Morales, y J. Tresserras (Eds.), Cooperación en turismo: nuevos desafíos, nuevos debates (pp. 407-427). FTR; COODTUR; UOC; UB.
Cohen, E. (1988). Authenticity and commoditization in tourism. Annals of Tourism Research, 15(3), 371-386. https://doi.org/10.1016/0160-7383(88)90028-X
Denning, M. (2011). Vida sin salario. New Left Review, 66, 77-94.
Espinoza, M. (2003). Trabajo decente y protección social. Organización Internacional del Trabajo (OIT).
Fernández Álvarez, M. I. (2016). Experiencias de precariedad, creación de derechos y producción colectiva de bienestar(es) desde la economía popular. Revista Ensambles, 4 y 5, 72-89. https://ri.conicet.gov.ar/handle/11336/102868
Gascón, J. (2015). Pro-Poor tourism as a strategy to fight rural poverty: A critique. Journal of Agrarian Change, 15(4), 499-518. https://doi.org/10.1111/joac.12087
Gascón, J. (2017). Pro-Poor Tourism. En L. L. Lowry (Ed.), The SAGE international encyclopedia of travel and tourism (pp. 974–976). SAGE Publications, Inc.
Ghai, D. (2003). Trabajo decente. Concepto e indicadores. Revista Internacional del Trabajo, 122(2), 125-160. https://doi.org/10.1111/j.1564-913X.2003.tb00171.x
Goodwin, H. (2013). Turismo y reducción de la pobreza. En J. Gascón, S. Morales y J. Tresserras (Eds.), Cooperación en turismo: nuevos desafíos, nuevos debates (pp. 387-405). FTR; COODTUR; UOC; UB.
Hampton, M. P., Jeyacheya, J. y Long, P. H. (2018). Can Tourism Promote Inclusive Growth? Supply Chains, Ownership and Employment in Ha Long Bay, Vietnam. Journal of Development Studies, 54(2), 359-376. https://doi.org/10.1080/00220388.2017.1296572
Harrison, D. (2008). Pro-poor Tourism: A critique. Third World Quarterly, 29(5), 851-868. https://doi.org/10.1080/01436590802105983
Human Rights Watch (12 de febrero de 2014). “Aquí no hay investigaciones”. Impunidad de homicidios y otros abusos en el Bajo Aguán, Honduras. https://www.hrw.org/es/report/2014/02/12/aqui-no-hay-investigaciones/impunidad-de-homicidios-y-otros-abusos-en-el-bajo
López, A. e Izcara, C. (2023). Slum tourism. Controversias en torno al turismo y la pobreza. Alba Sud Editorial. https://www.albasud.org/publicacion/es/118/slum-tourism-controversias-en-torno-al-turismo-y-la-pobreza
López-González, J. L. (2018). Exploring discourse ethics for tourism transformation. Tourism, 66(3), 269-281.
Honduras: Violaciones de Derechos Humanos en el Bajo Aguán. Informe de la Misión de Verificación Internacional. (2011). Misión de Verificación Internacional.
Moreno, D. y Cole, S. (2019). No sustainability for tourism without gender equality. Journal of Sustainable Tourism, 27(7), 903-919. https://doi.org/10.1080/09669582.2019.1588283
Murray, I. (2012). Geografies del capitalisme balear: poder, metabolisme socioeconòmic i petjada ecològica d’una superpotència turística. Tesis doctoral inédita. Departament de Ciències de la Terra, Universitat de les Illes Balears. https://www.tdx.cat/handle/10803/104203
Navarro, V. (Ed.). (2007). Neoliberalism, Globalization, and Inequalities: Consequences for Health and Quality of Life. (1a ed.). Routledge.
Nyanjom, J., Boxall, K. y Slaven, J. (2018). Towards inclusive tourism? Stakeholder collaboration in the development of accessible tourism. Tourism Geographies, 20(4), 675-697. https://doi.org/10.1080/14616688.2018.1477828
Organización Internacional del Trabajo (1999). Trabajo decente. Memoria del Director General. 87.ª reunión de la Conferencia Internacional del Trabajo. Ginebra.
Pickett, D. y Wilkinson, R. (2009). The spirit level. Why More Equal Societies Almost Always Do Better. Allen Lane.
Rauniyar, G. y Kanbur, R. (2010). Inclusive growth and inclusive development: A review and synthesis of Asian Development Bank Literature. Journal of the Asia Pacific Economy, 15(4), 455-469. https://doi.org/10.1080/13547860.2010.517680
Scheyvens, R. y Biddulph, R. (2018). Inclusive tourism development. Tourism Geographies, 20(4), 589–609. https://doi.org/10.1080/14616688.2017.1381985
SNV y WBCSD (2010). Negocios inclusivos: creando valor en América Latina. SNV y WBCSD.
Stiglitz, J. (2012). The price of inequality. How today’s divided society endangers our future. W. W. Norton & Company.
World Bank (2004). World Bank/IMG Group urges increased efforts to reduce poverty. Development Committee says rich and poor countries should do more. World Bank.
Wright, E. O. (1994). Interrogating inequality. Essays on class analysis, socialism and Marxism. Verso.
Zapata Campos, M. J., Hall, C. M. y Backlund, S. (2018). Can MNCs promote more inclusive tourism? Apollo tour operator’s sustainability work. Tourism Geographies, 20(4), 630-652. https://doi.org/10.1080/14616688.2018.1457074
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Ernest Cañada Mullor
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores que publicam nesta revista concordam e aceitam com os seguintes termos:
a.Os autores mantêm os direitos autorais e transferem à Revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Licença Creative Commons Atribución-CompartirIgual 4.0 Internacional (CC BY –AS 4.0) , que permite o compartilhamento do trabalho e a criação de uma obra nova a partir dela, com reconhecimento da autoria e da publicação inicial na Revista.
b. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada na Revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento da autoria e da publicação inicial na Revista.
c. Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
.