A natureza dos prognósticos especializados em psicologia
DOI:
https://doi.org/10.24215/2422572Xe152Palavras-chave:
prognósticos especializados, predição científica, previsão tecnológica, critérios qualificadores, taxonomiaResumo
Os prognósticos especializados em psicologia constituem um tipo específico de enunciado antecipatório da disciplina, diferente tanto das predições derivadas das teorias psicológicas básicas e aplicadas quanto das previsões fornecidas pelas tecnologias psicológicas. Apesar de que as três classes do enunciado antecipatório compartilharem algumas características básicas, como a de ser enunciados racionalmente fundamentados, suas diferenças frequentemente não tem um nítido destaque. Com o propósito de contribuir com uma elucidação conceitual dos prognósticos especializados, neste trabalho apresentamos seis critérios (contexto, finalidade, fundamentação, intervenção, caráter reflexivo e objeto) que possibilitam identificá-los e distingui-los de outras classes do enunciado antecipatório em psicologia. Além disso, sugerimos uma taxonomia dos prognósticos especializados sobre a base do objeto do prognóstico e da presença ou ausência da intervenção na ocorrência daquilo que se antecipa.
Downloads
Métricas
Referências
Allport, G. W. (1940). The psychologist's frame of reference. Psychological Bulletin, 37(1), 1–28. https://doi.org/10.1037/h0060064
Andrews, K. (2003). Knowing mental states: The asymmetry of psychological prediction and explanation. En Q. Smith y A. Jokic (Eds.), Consciousness. New philosophical perspectives (pp. 201-219). Oxford University Press.
Barret, J. y Stanford, P. K. (2002/2006). Prediction. En S. Sarkar y J. Pfeifer (Eds.), The philosophy of science. An encyclopedia (pp. 585-599). Routledge.
Bermúdez, J. L. (2005). Philosophy of psychology. A contemporary introduction. Routledge.
Block, N. (1980). What is philosophy of psychology? En N. Block (ed.) (1980). Readings in philosophy of psychology, Vol. 1. Harvard University Press.
Botterill, G., y Carruthers, P. (1999). The philosophy of psychology. Cambridge University Press.
Bunge, M. (1972). Teoría y realidad. Ariel.
Bunge, M. y Ardila, R. (2002). Filosofía de la psicología. Ariel.
Carrier, M. (1998). In defense of psychological laws. International Studies in the Philosophy of Science, 12(3). 217-232. https://doi.org/10.1080/02698599808573597
Chung, M. C. y Hyland, M. E. (2012). History and philosophy of psychology. Blackwell.
Davidson, D. (1970). Mental events. En L. Foster y J. W. Swanson (Eds.), Experience and theory (pp. 79-102). University of Massachusetts Press / Duckworth.
Fishbein, M. y Ajzen, I. (2010). Predicting and changing behavior. The reasoned action approach. Taylor & Francis Group.
Gadenne, V. (2004/2006). Filosofía de la psicología. Herder.
Gonzalez, W. (2015). Philosophico-methodological analysis of prediction and its role in economics. Springer.
Hempel, C. (1965). La explicación científica. Paidós.
Horgan, T. y Tienson, J. (1990). Soft laws. Midwest Studies in Philosophy, XV, 256-279. https://doi.org/10.1111/j.1475-4975.1990.tb00217.x
Levi-Strauss, C. (1962/1964). El pensamiento salvaje. Fondo de Cultura Económica.
Losee, J. (1972/2001). A historical introduction to the philosophy of science (4ta ed). Oxford University Press.
Macdonald, C. y Macdonald, G. (eds.) (1995). Philosophy of psychology. Debates on psychological explanation, Vol. 1. Blackwell.
Marraffa, M. (2003). Filosofía della psicologia. Laterza Editori.
Meehl, P. (1954). Clinical versus statistical prediction. A theoretical analysis and a review of the evidence. University of Minnesota Press.
Merton, R. (1949/1968). Social theory and social structure. The Free Press.
Nagel, E. (1961/2006). La estructura de la ciencia (N. Míguez, Trad.). Paidós.
Nunnally, J. y Bernstein, I. (1967/1994). Psychometric theory (3ra ed.). McGraw-Hill.
O’Donohue, W. y Kitchener, R. (1996). The philosophy of psychology. SAGE.
Popper, K. (1963/1972). Conjeturas y refutaciones. El desarrollo del conocimiento científico. Paidós.
Sarbin, T. (1944). The logic of prediction in psychology. Psychological Review, 51(4), 210-228. https://psycnet.apa.org/doi/10.1037/h0057400
Symons, J. y Calvo, P. (2009). The Routledge companion to philosophy of psychology. Routledge.
VandenBos, G., R. (Ed.) (2007/2015). Dictionary of psychology (2da ed.). American Psychological Association. https://doi.org/10.1037/14646-000
Walsh, R., Teo, T. y Baydala, A. (2014). A critical history and philosophy of psychology: Diversity of context, thought and practice. Cambridge University Press.
Weiskopf, D. y Adams, F. (2015). An introduction to the philosophy of psychology. Cambridge University Press.
Winer, E. S., Salem, T. y Nadorff, M. (2015). Prognosis. En R. L. Cautin y S.O. Lilienfeld (Eds.). The Encyclopedia of Clinical Psychology (pp. 2252-2257). John Wiley & Sons.
Yarkoni, T. y Westfall, J. (2017). Choosing prediction over explanation in psychology: Lessons from machine learning. Perspectives on Psychological Science, 12(6), 1100–1122. https://doi.10.1177/1745691617693393
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Gustavo Fernández Acevedo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores que publicam neste periódico aceitam as seguintes condições:
- Autores mantém os direitos autorais e atribuir o direito de primeira publicação para a revista, com a obra registrada sob uma Licença de atribuição Creative Commons (CC-BY) , que permite que terceiros usem o que é publicado sempre que mencionarem a autoria do trabalho e a primeira publicação desta revista.
- Os autores podem fazer outros acordos contratuais independentes e adicionais para a distribuição não-exclusiva do artigo publicado na revista ESTA (por exemplo, incluí-lo em um repositório institucional ou publicá-lo em um livro), enquanto eles indicou claramente que o trabalho foi publicado pela primeira vez nesta revista.
- Autores são permitidos e encorajados a publicar seus trabalhos na Internet (por exemplo, em páginas institucionais ou individuais) antes e durante o processo de revisão e publicação, pois pode gerar alterações produtivas e maior e mais rápida difusão do trabalho publicado (ver The Effect of Open Access).