A Argentina deve investir em grandes projetosinternacionais de ciência básica?
DOI:
https://doi.org/10.24215/26183188e093Palavras-chave:
projetos científicos internacionais, participação argentina em projetos internacionais, Observatório Pierre Auger, ciência, tecnologia e desenvolvimento regionalResumo
Este artigo argumenta, primeiramente, que a principal razão por trás dos investimentos feitos em grandes projetos internacionais de ciência básica não é o novo conhecimento obtido, mas essencialmente os benefícios para empresas multinacionais e países centrais das aplicações práticas dos desenvolvimentos associados a eles, especialmente na indústria, produção e defesa. Em seguida, é feita uma breve descrição de alguns dos principais projetos e instrumentos que estão sendo desenvolvidos na Argentina no âmbito da cooperação internacional. Como exemplo, é analisado o caso do Observatório Pierre Auger, localizado em Malargüe, Mendoza, que mostra o impacto tecnológico, produtivo e social na região. Conclui-se que, quando esses projetos estão localizados no país e possibilitam o desenvolvimento científico, tecnológico e produtivo local, eles podem representar oportunidades para as regiões que os abrigam. Ao contrário, se forem do tipo "chave na mão" ou se as instalações e os instrumentos estiverem localizados em outro país, especialmente em um país central, tais benefícios serão inexistentes.
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