Sistemas de avaliação como formadores de agendas científicas
DOI:
https://doi.org/10.24215/26183188e080Palavras-chave:
avaliação científica, qualidade científica, agendas científicas, problemas locais, publicaçõesResumo
O texto trata de um conjunto de argumentos que mostram os mecanismos pelos quais os procedimentos de avaliação científica atualmente dominantes afetam as agendas científicas, forçando-as para temas internacionalizados. No contexto latino-americano, isso reforça a tendência persistente de produzir ciência pouco aplicável. No quadro de sinais incipientes de mudança nos sistemas de avaliação, algumas alternativas são propostas para produzir modificações nos processos de avaliação de forma que resultem em agendas científicas mais pertinentes. São eles: a inclusão de diversos atores no sistema científico, a mudança no conceito dominante de excelência científica e a adoção de estratégias de internacionalização multicêntricas.
Downloads
Métricas
Referências
Alvesson, M. y Spicer, A. (2016). (Un)Conditional surrender? Why do professionals willingly comply with managerialism. Journal of Organizational Change Management, 29(1), 29–45. https://doi.org/10.1108/JOCM-11-2015-0221
Arnoux, E. N. de. (2016). Minorización linguística y diversidad: En torno al español y al portugués como lenguas científicas. En E. Rinesi, J. Smola, C. Cuello, y L. Rios (Orgs.), Hombres de una república libre. Universidad, inclusión social e integración cultural en Latinoamérica (pp. 290-306). Universidad de General Sarmiento.
Arocena, R. y Sutz, J. (2010). Weak knowledge demand in the South: Learning divides and innovation policies. Science and Public Policy, 37(8), 571-582. https://doi.org/10.3152/030234210X12767691861137
Badillo, Á. (2021). El portugués y el español en la ciencia: Apuntes para un conocimiento diverso y accesible. Real Instituto Elcano/Organización de Estados Iberoamericanos.
Baker, S. (8 de octubre de 2021). English Is Dominant Language of Science in Latin America. Times Higher Education. https://www.insidehighered.com/news/2021/10/08/english-dominant-language-science-latin-america
Beigel, F. y Gallardo, O. (2021). Productividad, bibliodiversidad y bilingüismo en un corpus completo de producciones científicas. Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad —CTS, 16(46), 41-71.
Bianco, M., Gras, N. y Sutz, J. (2016). Academic Evaluation: Universal Instrument? Tool for Development? Minerva, 54(4), 399-421. https://doi.org/10.1007/s11024-016-9306-9
Cátedra Libre Ciencia, Política y Sociedad (2019). La evaluación en ciencia y tecnología en Argentina. Estado de situación y propuestas. Ciencia, Tecnología y Política, 2(3), 024. https://doi.org/10.24215/26183188e024
CLACSO-FOLEC. (2020). CLACSO-FOLEC. 2020. Para una transformación de la Evaluación de la ciencia en América Latina y el caribe Diagnóstico y propuestas para una iniciativa regional. Buenos Aires: CLACSO. Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales
Dagnino, R. y Oliveira, M. (2019). Sobre os males da gestão: A experiência brasileira. Revista ADUSP, 63, 26-29.
Davyt, A. y Velho, L. (2000). A avaliação da ciência e a revisão por pares: Passado e presente. Como será o futuro? História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 7(1), 93-116. https://doi.org/10.1590/S0104-59702000000200005
De Bellis, N. (2014). History and evolution of (biblio)metrics. Em B. Cronin & C. Sugimoto (Orgs.), Beyond bibliometrics: Harnessing multidimensional indicators of scholarly impact (pp. 23-44). MIT Press
European Commission. Directorate General for Research and Innovation. (2021). Towards a reform of the research assessment system: Scoping report. Publications Office. https://data.europa.eu/doi/10.2777/707440
Feld, A. y Kreimer, P. (2019). ¿Cosmopolitismo o subordinación? La participación de científicos latinoamericanos en programas europeos: motivaciones y dinámicas analizadas desde el punto de vista de los líderes europeos. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 26(3), 779-799. https://doi.org/10.1590/s0104-59702019000300004
Fressoli, M., Dias, R. y Thomas, H. (2014). Innovation and Inclusive Development in the South: A Critical Perspective. En E. Medina, I. da Costa Marques y C. Holmes (Orgs.), Beyond Imported Magic, (pp. 47-66). The MIT Press. https://doi.org/10.7551/mitpress/9780262027458.003.0003
Giménez Toledo, E. (2018). La evaluación de las Humanidades y de las Ciencias Sociales en revisión. Revista española de Documentación Científica, 41(3), 208. https://doi.org/10.3989/redc.2018.3.1552
Goldreich, O. (2015). Content-Oblivious Quality Measures and the Control of Academia. Department of Computer Science Weizmann Institute of Science.
Halffman, W. y Radder, H. (2015). The Academic Manifesto: From an Occupied to a Public University. Minerva, 53(2), 165-187. https://doi.org/10.1007/s11024-015-9270-9
Hicks, D. y Wouters, P. (2015). The Leiden Manifesto for research metrics. Nature, 520, 429-431.
Invernizzi, N. (2020). Public participation and democratization: Effects on the production and consumption of science and technology. Tapuya: Latin American Science, Technology and Society, 3(1), 227-253. https://doi.org/10.1080/25729861.2020.1835225
Invernizzi, N. y Davyt, A. (2019). Críticas recientes a la evaluación de la investigación: ¿vino nuevo en odres viejos? Redes. Revista de Estudios Sociales de la Ciencia y la Tecnología, 25(49), 233-252.
Kreimer, P. y Thomas, H. (2004). Un poco de reflexividad o ¿de dónde venimos? Estudios Sociales de la ciencia y la tecnología en América Latina. En P. Kreimer y H. Thomas (Orgs.), Producción y uso social de conocimientos. Estudios de sociología de la ciencia y la tecnología en América Latina. Universidad Nacional de Quilmes.
Law, J. y Mol, A. (2020). Words to think with: An introduction. The Sociological Review, 68(2), 263-282. https://doi.org/10.1177/0038026120905452
Ortiz, R. (2004). As ciências sociais e o inglês. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 19(54), 5-22. https://doi.org/10.1590/S0102-69092004000100001
Requena, M. (2014). La evaluación de la investigación a debate. Revista Española de Sociología, 21, 129-136.
Saenen, B., Hatch, A. y Curry, S.; Proudman, V.; Lakoduk, A. (2021). Case Study Report. Reimagining Academic Career Assessment: Stories of innovation and change. DORA, European University Association, SPARC Europe.
San Francisco Declaration on Research Assessment, DORA. (2014). https://sfdora.org/read
Sarewitz, D. (2016). Saving Science. The New Atlantis, 49, p. 4-40.
Shu, F., Liu, S. y Larivière, V. (2022). China’s Research Evaluation Reform: What are the Consequences for Global Science? Minerva, 60, 329-347. https://doi.org/10.1007/s11024-022-09468-7
Thomas, H., Becerra, L. y Trentini, F. (2019). La evaluación académica basada en indicadores bibliométricos como sistema socio-técnico. Micro y macropolítica de la jerarquización de productos y actividades científicas y tecnológicas. Redes. Revista de Estudios Sociales de la Ciencia y la Tecnología, 25(49), 253-337
Vasen, F. (2018). La ‘torre de marfil’ como apuesta segura: Políticas científicas y evaluación académica en México. Archivos Analíticos de Políticas Educativas, 26(96), 1-26.
Vasen, F. y Sierra Pereiro, M. (2022). “The Hardest Task”—Peer Review and the Evaluation of Technological Activities. Minerva, 60, 375–395. https://doi.org/10.1007/s11024-022-09461-0
Wilsdon, J., Allen, L., Belfiore, E., Campbell, P., Curry, S., Hill, S., Jones, R.,, Kain, R., Kerridge, S., Thelwall, M., Tinkler, J., Viney, I., Wouters, P., Hill, J. y Johnson, B. (2015). The Metric Tide: Report of the Independent Review of the Role of Metrics in Research Assessment and Management. Unpublished. https://doi.org/10.13140/RG.2.1.4929.1363
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Noela Invernizzi
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores cujos textos são publicados nesta revista cedem de forma não exclusiva seus direitos econômicos à editora. Isso significa que os autores podem fazer outros acordos contratuais independentes e adicionais para a divulgação de seu texto publicado nesta revista. Como, por exemplo, incluí-lo em um repositório institucional, temático ou outro, publicá-lo em livro, ou outros, desde que indique explicitamente que o trabalho foi publicado pela primeira vez nesta revista. O conteúdo recai exclusivamente sobre os autores da mesma, isentando os editores de qualquer responsabilidade legal.
Os textos da revista serão distribuídos sob licença Creative Commons 4.0 BY-NC-SA. Isso significa que os leitores são livres para:
1) Compartilhar, copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato.
2) Adaptar, remixar, transformar e construir a partir do material, sob as seguintes condições:
a) Atribuição — deve receber crédito este trabalho de forma adequada, fornecendo um link para a licença e indicando se foram feitas alterações.
b) Uso não comercial — você não pode usar o material publicado para fins comerciais. o material, você deve distribuir sua contribuição sob a mesma licença que o original.
c) Share Alike — Se você remixar, transformar ou construir sobre o material, você deve distribuir sua contribuição sob a mesma licença que o original.