Desenvolvimento de capacidades em empresas de tecnologia no setor espacial argentino
DOI:
https://doi.org/10.24215/26183188e106Palavras-chave:
capacidades industrais, setor aeroespacial, INVAPResumo
O desenvolvimento de tecnologias intensivas em conhecimento é uma necessidade estrutural na Argentina e em outros países da região. A geração de vantagens competitivas, a incorporação de valor agregado e a intensificação do conteúdo cognitivo de produtos e processos são questões-chave tanto para conceber uma mudança no perfil de exportação do país quanto para gerar uma melhoria estrutural nas condições de vida da população. Este artigo analisa a geração de equipamentos e infraestrutura para a fabricação de bens intensivos em conhecimento, tomando como estudo de caso o Centro de Testes de Alta Tecnologia (CEATSA), ligado à produção de satélites para a empresa estatal ARSAT. Discute, entre outros aspectos, as condições sistêmicas que possibilitaram o projeto e a fabricação de processos e artefatos para essas tecnologias e as capacidades organizacionais que tiveram de ser desenvolvidas.
Downloads
Métricas
Referências
Arrow, K. (1962). The Economic Implications of Learning by Doing. The Review of Economic Studies, 29(3), 155-173. https://doi.org/10.2307/2295952
ARSAT (2009). Balance general. ARSAT S.A.
ARSAT (2011). Balance general. ARSAT S.A.
ARSAT (2012). Memoria. ARSAT S.A.
ARSAT (2013). Memoria. ARSAT S.A.
Blinder, D. (2009). El control de tecnologías duales como poder político-militar. El caso “espacial” argentino. Question/Cuestión, 1(24).
Cáceres, Y. (2022). Dinámicas socio-cognoscitivas en un sector conocimiento-intensivo. Nahuelsat S.A. (1993-2007). Ciencia, Docencia y Tecnología, 33(65), 1-32 https://doi.org/10.33255/3365/1080
Cáceres, Y. (2022). Política y tecnología. Los Satélites de Aplicaciones Científicas (1985-2000). En L. Vaccarezza, M. Di Bello, D. Chiappe y M. E. Fazio (Comps.), Retratos y problemáticas contemporáneas en el campo de la ciencia, la tecnología y la sociedad (pp.25-40). Universidad Nacional de Quilmes.
Colman Sercovich, F. (1978). Ingeniería de diseño y cambio técnico endógeno: Un enfoque microeconómico basado en la experiencia de las industrias química y petroquímicas argentinas [Monografía de trabajo N°19]. Banco Interamericano de Desarrollo; Comisión Económica para América Latina. https://hdl.handle.net/11362/9116
Hurtado, D. (2014). El sueño de la Argentina Atómica. Política, tecnología nuclear y desarrollo nacional (1945-2006). Edhasa.
INVAP (s/f). Capacidades. www.invap.com.ar/areas/espacial/capacidades/
Katz, J. (1978). Cambio tecnológico, desarrollo económico y las relaciones intra y extra regionales de la América Latina [Monografía de trabajo Nº30]. Banco Interamericano de Desarrollo; Comisión Económica para América Latina. https://hdl.handle.net/11362/9594
Lalouf, A. (2005). Construcción y deconstrucción de un “caza nacional”. Análisis socio-técnico del diseño y producción de los aviones Pulqui I y II (Argentina 1946-1960) [Tesis de maestría inédita, Universidad Nacional de Quilmes].
López, A., Pascuini, P. y Ramos, A. (2017). Al infinito y más allá. Una exploración sobre la Economía Espacial en Argentina Instituto Interdisciplinario de Economía Política, Universidad de Buenos Aires.
Lugones, M. (2020). Política nuclear y política energética en la Argentina. El Programa Nucleoeléctrico de la CNEA (1965-1985). [Tesis de maestría, Universidad Nacional de Quilmes]. http://ridaa.unq.edu.ar/handle/20.500.11807/2130
Picabea, F. y Thomas, H. (2015). Autonomía tecnológica y Desarrollo Nacional. Historia del diseño y producción del Rastrojero y la moto Puma. Cara o Ceca.
Quiroga, J. (2018). Primeros desarrollos de tecnología radar en los principales beligerantes de la II Guerra Mundial. Un análisis desde la perspectiva CTS. Ciencia, Docencia y Tecnología, 29(57), 36-59. https://doi.org/10.33255/2957/424
Seijo, G. y Cantero, H. (2012). ¿Cómo hacer un satélite espacial a partir de un reactor nuclear? Elogio de las tecnologías de investigación en INVAP. REDES, 18(35), 13-44.
Sierra, C. (1989). Planificación de la definición técnica de una espacionave. Revista de la Escuela Superior de Guerra Aérea.
Spivak, A. (2015). Consensos y disensos sobre el desarrollo nuclear argentino en la última dictadura. En C. Gárgano (Comp.), Ciencia en dictadura: trayectorias, agendas de investigación y políticas represivas en Argentina (pp.87-97). INTA Ediciones.
Thomas, H., Versino, M. y Lalouf, A. (2008). La producción de tecnología nuclear en Argentina; el caso de la empresa INVAP. Desarrollo Económico. Revista de Ciencias Sociales, 47(188), 543-575.
Vera, N. (2022). Ciencia, tecnología y política exterior en la semiperiferia. Intersecciones de relevancia frente a la transición hegemónica del siglo XXI. En N. Vera (Comp.), Ciencia, tecnología y política exterior. Reflexiones desde y para la (semi)periferia (pp.11-45). Centro de Estudios Interdisciplinarios en Problemáticas Internacionales y Locales; Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires.
Versino, M. (2006). Análise sócio-técnica de processos de produção de tecnologias intensivas em conhecimento em países subdesenvolvidos. a trajetória de uma empresa nuclear e espacial argentina (1970-2005) [Tesis de doctorado inédita, Universidade Estadual de Campinas].
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Facundo Picabea, Yamila Noely Cáceres

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores cujos textos são publicados nesta revista cedem de forma não exclusiva seus direitos econômicos à editora. Isso significa que os autores podem fazer outros acordos contratuais independentes e adicionais para a divulgação de seu texto publicado nesta revista. Como, por exemplo, incluí-lo em um repositório institucional, temático ou outro, publicá-lo em livro, ou outros, desde que indique explicitamente que o trabalho foi publicado pela primeira vez nesta revista. O conteúdo recai exclusivamente sobre os autores da mesma, isentando os editores de qualquer responsabilidade legal.
Os textos da revista serão distribuídos sob licença Creative Commons 4.0 BY-NC-SA. Isso significa que os leitores são livres para:
1) Compartilhar, copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato.
2) Adaptar, remixar, transformar e construir a partir do material, sob as seguintes condições:
a) Atribuição — deve receber crédito este trabalho de forma adequada, fornecendo um link para a licença e indicando se foram feitas alterações.
b) Uso não comercial — você não pode usar o material publicado para fins comerciais. o material, você deve distribuir sua contribuição sob a mesma licença que o original.
c) Share Alike — Se você remixar, transformar ou construir sobre o material, você deve distribuir sua contribuição sob a mesma licença que o original.