O papel dos turistas na disputa sobre os discursos sobre o passado indígena
O caso de Quilmes (Tucumán, Argentina)
DOI:
https://doi.org/10.24215/27186717e013Palavras-chave:
indigenous past, politics, territory, tourismResumo
Neste artigo, eu refiro-me ao papel do turismo na replicação de narrativas sobre o passado indígena, com
base no caso da Cidade Sagrada de Quilmes (Tucumán, Argentina), que faz parte do circuito turístico dos Vales Calchaquíes desde sua reconstrução durante o governo de facto. Sua recuperação em 2008 pela Comunidade Indígena Quilmes, após anos de uso privado, produziu um trabalho de revisão e reconstrução de suas próprias narrativas sobre o passado e o presente, que mostrou um profundo entrelaçamento entre o passado material, a identidade, a comunalidade e o território. Posteriormente, um novo avanço do plano de turismo comercial do estado provincial no local reformulou estas narrativas e deslocou vários significados que a Comunidade tinha/ havia destacado. Com base no material de campo e numa análise de artigos de jornal sobre este processo, vou me questionar sobre o papel dos turistas neste processo. Se eles impulsionam/impulsionarem o mercado turístico como consumidores, é possível considerá-los - além de sua importância econômica - como um conjunto de possíveis vetores para a disseminação de narrativas e, portanto, como “recursos” para a construção política de comunidades em luta territorial? E se for assim, como eles são contestados pela agência estatal?
Downloads
Referências
Becerra, M. F., Pierini, V., Rodríguez, L., Sidy, B. & Autorx (2012). De ollitas y paredes volteadas a urnas y monumento patrimonial. La Comunidad India de Quilmes y las resignificacion.es del sitio arqueológico a partir de la reconstrucción. Nuevo Mundo Mundos Nuevos. Nouveaux mondes mondes nouveaux-Novo Mundo Mundos Novos-New world New worlds.
Becerra, M. F., Crespo, C., Pierini, V., Ramírez, V., Rodríguez, L., Sidy, B. & Tolosa, S. (2013). Dinámicas de poder y saber en la reconstrucción de la “Ciudad Sagrada de Quilmes” (Tucumán 1977-1981). Alteridades 23 (46), 67-77.
Bonfil Batalla, G. (1991). Pensar nuestra cultura. Alianza Editorial.
Brow, J. (1990). Notes on Community, Hegemony, and the Uses of the Past. Anthropological Quarterly 63(1),1-6.
Comaroff, J. & Comaroff, J. (2011). Etnicidad S.A. Katz Editores.
Corrigan, P. & Sayer, D. (1985). The Great Arch: English State Formation as Cultural Revolution. Basil Blackwell.
Crespo, C. (comp.) (2014). Tramas de la diversidad. Patrimonio y Pueblos Originarios. Antropofagia.
Endere, M. L. (2001). Arqueología y Legislación en Argentina. Cómo proteger el patrimonio arqueológico. INCUAPA.
Florescano, E. (comp.) (1993). El patrimonio cultural de México. México: FCE.
García Canclini, N. (1999). Los usos sociales del patrimonio cultural. En Aguilar Criado, Encarnación (ed.) Patrimonio Etnológico. Nuevas perspectivas de estudio,pp. 16-33. Andalucía: Consejería de Cultura.
Giudicelli, C. y Tolosa, S. [En prensa] Extranjeros en su propia tierra. La teoría de los quilmes chilenos (1883-1918).
Grossberg, L. (1996). Identity and Cultural Studies: Is That All There Is? En Hall, S. & P. Du Gay (eds.) Questions of Cultural Identity, pp. 87-107. Sage Publications.
Hobsbawm E. & Ranger, T. (eds). (1989). The Invention of Tradition. London: Cambridge University Press.
Morand Deviller, J. (1996). Le Droit de l´Enviromment. Presses Universitaires de France.
Pierini, V. (2011). La Comunidad India de Quilmes en la década de 1970. Reflexiones iniciales sobre la historia de su organización política y comunitaria. En Rodríguez L. (comp.) Resistencias, conflictos y negociaciones. El Valle Calchaquí desde el período prehispánico hasta la actualidad, pp.197-209. Buenos Aires: Prohistoria.
Prats, L. (1996). Antropología y Patrimonio. Barcelona: Ariel.
Prats, L. (2000). El concepto de patrimonio cultural. Cuadernos de antropología Social, 11, 115-136. https://doi.org/10.34096/cas.i11.4709
Rodríguez, L. (2009). Los usos del sistema judicial, la retórica y la violencia en torno a un reclamo sobre tierras comunales. Amaicha del Valle, siglo XIX. Runa, 30(2),135-150. https://doi.org/10.34096/runa.v30i2.769
Rosas Mantecón, A. (2005). Usos y desusos del patrimonio cultural: retos para la inclusión social en la ciudad de México. Anais do Museu Paulista 13(2), 235-256.
S/A. (2 de febrero de 2018). Siempre dolió la expulsión de los Quilmes de aquí. El tucumano. https://www.eltucumano.com/noticia/libre/246630/siempre-dolio-la-expulsion-de-los-quilmes-de-aqui
S/A. (8 de febrero de 2019). El Centro de Interpretación de Quilmes ya deslumbró a más de 100 mil personas. Tucumán Turismo. https://www.tucumanturismo.gob.ar/prensa/16405/el-centro-de-interpretacion-de-quilmes-ya-deslumbro-a-mas-de100-mil-personas
S/A. (30 de julio de 2019). Megapuesta tecnológica en La Ciudad Sagrada de Quilmes. Comunicación Tucumán http://comunicaciontucuman.gob.ar/2019/07/megapuesta-tecnologica-en-la-ciudad-sagrada-de-quilmes/
Sosa, J. (2007). “Ruinas” de Quilmes. Historia de un despropósito. Indymedia Argentina. http://media.argentina.indymedia.org/uploads/2008/01/kilmes.pdf
Sosa, J. (2015). Amaycha, la identidad persistente: Desterritorialización y reterritorialización de una comunidad tricentenaria(XVIII a XXI). [Tesis doctoral, Universidad de Buenos Aires]. http://repositorio.filo.uba.ar/handle/filodigital/2958
Tolosa, S. (2014). El diálogo incesante. Comunidad India Quilmes, construcción política y poder del estado. Revista Colombiana de Antropología, 50(1), 55-81. https://doi.org/10.22380/2539472X56
Tolosa, S. (2017). La administración indígena del sitio arqueológico-turístico de Quilmes: identidad, cultura o contaminación económica. Temas Antropológicos, 39(1), 55-86.
Tolosa, S. (2018). Los Antiguos y el estado. Historia de la construcción material del patrimonio arqueológico, sur del valle Calchaquí (1877-2008). [Tesis doctoral, Universidad de Buenos Aires]. http://repositorio.filo.uba.ar/handle/filodigital/12463
Tolosa, S. (2020). La agencia indígena en contexto. El Primer Parlamento Indígena de los Valles Calchaquíes (Tucumán) 1973. Revista Andes, 1(31), 1-46.
Tolosa, S. (En prensa) Agencia indígena, reterritorialización del pasado ancestral y reflexiones necesarias en la era del “postpatrimonio”. En Trentini, Florencia; Guiñazú, Samanta y Carenzo, Sebastián (Comps.) Más allá (y más acá) del diálogo de saberes: perspectivas situadas sobre políticas públicas y gestión participativa del conocimiento. Bariloche: IIDyPCa-UNRN.
Williams, R. (1997). Las políticas del modernismo. Buenos Aires: Manantial.
Williams, R. (2001). Cultura y Sociedad. Buenos Aires: Nueva Visión.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores que publicam nesta revista concordam e aceitam com os seguintes termos:
a.Os autores mantêm os direitos autorais e transferem à Revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Licença Creative Commons Atribución-CompartirIgual 4.0 Internacional (CC BY –AS 4.0) , que permite o compartilhamento do trabalho e a criação de uma obra nova a partir dela, com reconhecimento da autoria e da publicação inicial na Revista.
b. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada na Revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento da autoria e da publicação inicial na Revista.
c. Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
.