Nanotecnologias na Argentina
Um balanço de sua agenda após duas décadas
DOI:
https://doi.org/10.24215/26183188e064Palavras-chave:
Argentina, nanociências e nanotecnologias, políticas de ciência e tecnologia, desenvolvimento econômicoResumo
Quase vinte anos depois de aparecer na agenda da política de ciência e tecnologia, as nanociências e nanotecnologias conseguiram estabelecer um nome próprio. Eles têm programas, projetos, institutos, cursos de graduação e de pós-graduação que lhes permitiram constituir um “ecossistema” e conseguiram transcender diferentes administrações. Neste trabalho, analisa-se a sua evolução, os mecanismos de financiamento com os quais essa área foi promovida e o impacto que as diferentes políticas implementadas nos últimos 10 anos tiveram no seu desenvolvimento. Como resultado, observa-se uma certa incoerência entre as políticas explícitas, representadas pelo discurso e a relevância dada ao campo no plano político, no marco do complexo argentino de CTI, e as políticas implícitas, expressas no financiamento e abrangência do projetos implementados. Propõe-se que esse tipo de análise da dinâmica de uma área do conhecimento considerada estratégica em nível estadual seja levada em consideração em termos de aprendizagem para o design das políticas de ciência e tecnologia que se implementam no país.
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