Panorama histórico do desenvolvimento da energia nuclear na Argentina
DOI:
https://doi.org/10.24215/26183188e068Palavras-chave:
política nuclear, energia nuclear, Projeto CAREM, desenvolvimento autônomoResumo
A Argentina é um dos poucos países que iniciou cedo, em 1949, uma atividade nuclear relevante com fins pacíficos, desenvolvendo suas próprias capacidades científicas e tecnológicas nesse campo. Apesar de uma jornada complexa, caracterizada por políticas estaduais de impulso e retrocesso, o desenvolvimento nuclear nacional conseguiu alcançar uma posição de liderança na região. Entre suas realizações mais destacadas, podemos citar a construção de reatores de pesquisa, a obtenção e produção de combustível nuclear para seu funcionamento e o controle do ciclo do combustível, a construção de usinas nucleares para a geração de energia elétrica, o desenvolvimento da medicina nuclear , a criação de empresas de base tecnológica, como a INVAP SE, e o desenvolvimento, com o Projeto CAREM, de reatores nucleares modulares de baixa potência totalmente projetados e construídos no país. Este artigo oferece um panorama histórico da evolução da atividade nuclear em nosso país e das políticas que possibilitaram a consolidação de uma rede produtiva local com capacidade de gerar desenvolvimento tecnológico autônomo.
Downloads
Métricas
Referências
Bisang, R. (1995). Libre mercado, intervenciones estatales e instituciones de Ciencia y Tecnología en la Argentina: apuntes para una discusión. Redes, 2(3), 13-58.
Colombo, S., Guglielminotti, C., y Nevia Vera, M. (Enero-Junio de 2017). El desarrollo nuclear de Argentina y el régimen de no proliferación. Perfiles Latinoamericanos, 49, 1-21.
Comisión Nacional de Energía Atómica (2015). Plan Estratégico 2015-2025. https://www.cnea.gob.ar/nuclea/handle/10665/971
Comisión Nacional de Energía Atómica (2016). Memoria y Balance 2016. https://www.cnea.gob.ar/nuclea/handle/10665/1016
Consejo Argentino para las Relaciones Internacionales (1999). La Argentina exportadora de tecnología nuclear. http://www.cari.org.ar/pdf/nuclearesp.pdf
De Dicco, R. (Junio de 2015). Breve historia de la Central Nuclear Atucha II, 1974 – 2015. Observatorio de la Energía, Tecnología e Infraestructura del Desarrollo. https://www.oetec.org/informes/atuchaii050615.pdf
Hurtado de Mendoza, D (Enero de 2005). De “átomos para la paz” a los reactores de potencia. Tecnología y política nuclear en la Argentina (1955-1976). Revista Iberoamericano de Ciencia, Tecnología y Sociedad - CTS, 2(4), 41-66.
Hurtado de Mendoza, D. (Septiembre de 2009). Periferias y Fronteras Tecnológicas. Energía Nuclear y dictadura militar en Argentina (1976-1983). Iberoamericano de Ciencia, Tecnología y Sociedad - CTS, 5(13), 27-64.
Hurtado de Mendoza, D (2014). El Sueño de la Argentina Atómica. Política, tecnología nuclear y desarrollo nacional (1945-2006). Edhasa.
Nevia Vera, M. y Colombo, S. (Enero de 2014). La política nuclear argentina y la cooperación estratégica con Brasil en el siglo XXI. Intellector, XI(21), 16-29.
Quilici, D. (2008). Desarrollo de proveedores para la industria nuclear argentina. Visión desde las Centrales Nucleares. H-industri@: Revista de historia de la industria argentina y latinoamericana, 2(2).
Quilici, D. (Enero/Junio de 2010). La fabricación de los elementos combustibles para los reactores nucleares de potencia en Argentina: Un caso de inversiones productivas realizadas por un organismo de ciencia y técnica. CNEA, 10(37-38), 23-39.
Sábato, J. (Octubre/Diciembre de 1968). Energía Atómica en Argentina. Estudios Internacionales, 2(3), 332-357
Thomas, H., Versino, M., Lalouf, A. (2004). Producción de bienes conocimiento-intensivos en países subdesarrollados. Trayectoria socio-técnica de una empresa nuclear y espacial argentina. VI Jornadas de Sociología, Universidad de Buenos Aires. Facultad de Ciencias Sociales. https://cdsa.aacademica.org/000-045/34.pdf
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores cujos textos são publicados nesta revista cedem de forma não exclusiva seus direitos econômicos à editora. Isso significa que os autores podem fazer outros acordos contratuais independentes e adicionais para a divulgação de seu texto publicado nesta revista. Como, por exemplo, incluí-lo em um repositório institucional, temático ou outro, publicá-lo em livro, ou outros, desde que indique explicitamente que o trabalho foi publicado pela primeira vez nesta revista. O conteúdo recai exclusivamente sobre os autores da mesma, isentando os editores de qualquer responsabilidade legal.
Os textos da revista serão distribuídos sob licença Creative Commons 4.0 BY-NC-SA. Isso significa que os leitores são livres para:
1) Compartilhar, copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato.
2) Adaptar, remixar, transformar e construir a partir do material, sob as seguintes condições:
a) Atribuição — deve receber crédito este trabalho de forma adequada, fornecendo um link para a licença e indicando se foram feitas alterações.
b) Uso não comercial — você não pode usar o material publicado para fins comerciais. o material, você deve distribuir sua contribuição sob a mesma licença que o original.
c) Share Alike — Se você remixar, transformar ou construir sobre o material, você deve distribuir sua contribuição sob a mesma licença que o original.