Que intervenções podem ter os analistas no vínculo social?
DOI:
https://doi.org/10.24215/2422572Xe101Palavras-chave:
sintomas, discursos, cultura, psicanálise, interpretaçãoResumo
Se nós analistas estamos interessados na cultura em que vivemos, é porque ela tem um impacto sobre a prática analítica. A clínica não é impermeável ao estado contemporâneo da cultura que desembarca com seus discursos dominantes sobre os sofás. As teorias do desconforto dependem da época em que vivemos. Na psicanálise, não há como estar consciente deste mal-estar, a não ser através de seu porta-voz, o sintoma, que sempre teve um envelope formal, um modo de apresentação que depende do Outro a quem se refere. As épocas, definidas pela predominância dos discursos predominantes, variam. A época vitoriana na qual Freud fundou a psicanálise é diferente da atual: na primeira havia uma tendência a reprimir a satisfação sexual, na segunda a promovê-la. Se as épocas variam, a psicanálise é obrigada a reconsiderar sua "intervenção no social", estabelecendo-se como um tema de debate permanente.
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