Para onde caminha a indústria de software argentina?
DOI:
https://doi.org/10.24215/26183188e072Palavras-chave:
Software e serviços de informática, Política industrial, Especialização produtiva, conhecimento econômico, Desenvolvimento EconômicoResumo
As características da indústria de software argentina são analisadas no marco de sua inserção nas cadeias globais de valor e o papel dos incentivos estabelecidos pelas duas principais políticas de promoção do setor. Em um primeiro momento, a Lei de Software, que vigorou entre 2004 e 2019, promoveu e orientou o padrão de especialização produtiva e comercial dessa indústria, de acordo com as exigências da terceirização global de serviços de informática. A seguir, veremos que a atual Lei de Economia do Conhecimento tende a fortalecer essa especialização ao invés de estimular processos de mudança estrutural no setor de software. Neste quadro, conclui-se que a orientação das políticas públicas, embora tenha promovido o crescimento do volume de negócios, emprego e “exportação de expertises” do setor, não produziu um efeito transversal na produtividade da indústria nacional. Por fim, são apresentadas algumas propostas que podem ajudar a reorientar o perfil produtivo e comercial do setor.
Downloads
Métricas
Referências
Barletta, F.; Pereira, M.;Yoguel, G. (2014). Impacto de la política de apoyo a la industria de software y servicios informáticos (Documentos de trabajo No 4). CIECTI.
Barletta, F.; Suárez, D.;Yoguel, G. (2017). Diálogo para la política CTI en el sector de software en Argentina. Orígenes, evolución y desafíos del FONSFOT como herramienta de promoción sectorial. En G. Dutrénit y J. M. Natera (Eds.), Procesos de diálogo para la formulación de políticas de CTI en América Latina y España. CLACSO.
Cámara Argentina de la Industria del Software (s.f.). Reportes. Recuperado el 3 de marzo de 2022 https://cessi.org.ar/opssi-reportes-949/index.html
Carrizo, E. (2019). Políticas orientadas a misiones, ¿son posibles en la Argentina? Ciencia, tecnología y política, 2(3), 027.https://doi.org/10.24215/26183188e027
Chaminade, C.; Vang, J. (2008). Globalisationofknowledgeproduction and regional innovationpolicy: Supportingspecializedhubs in the Bangalore software industry. ResearchPolicy, 37(10), 1684-1696. https://ideas.repec.org/a/eee/respol/v37y2008i10p1684-1696.html
Christiansen, H.;Oman, C. P.; Charlton, A. (2003). Incentives-basedCompetitionforForeign Direct Investment: The Case ofBrazil.OECD WorkingPaperson International Investment, 2003/01. OECD Publishing. http://dx.doi.org/10.1787/631632456403
De Alto, B. P. (2020). Sustituyendo el futuro. Ciencia, tecnología Y política, 3(5), 045. https://doi.org/10.24215/26183188e045
Foro de Competitividad de Software y Servicios Informáticos (2004). Libro Azul y Blanco. Plan Estratégico de Software y Servicios Informáticos (2004-2014). Ministerio de Economía y Producción.
Gereffi, G.; Humphrey, J.; Sturgeon, T. (2005). Thegovernanceof global valuechains. Reviewof International PoliticalEconomy, 12(1), 78-104. https://doi.org/10.1080/09692290500049805
Kleinknecht, A. (1998). Islabourmarketflexibilityharmfultoinnovation? Cambridge JournalofEconomics, 22(3), 387-396. https://www.jstor.org/stable/23600309
Kleinknecht, A.;Schaik, V. N, F.; Zhou, H. (2014). Is flexible labourgoodforinnovation? Evidencefromfirm-level data. Cambridge JournalofEconomics, 38(5), 1207-1219. https://doi.org/10.1093/cje/bet077
Ley N°27.506 de 2019. Régimen de Promoción de la Economía del Conocimiento. 10 de junio de 2019. Boletín Oficial de la República Argentina N° 34.132
Loray, R. P. (2016). La política científica, tecnológica e innovación de Argentina: Una lectura a partir de la implementación del Fondo Argentino Sectorial en 2009 (Tesis de posgrado). Universidad Nacional de Quilmes. https://ridaa.unq.edu.ar/bitstream/handle/20.500.11807/207/TM_2016_loray_001.pdf
Mazzucato, M. (2021). Missioneconomy. A moonshot guide tochangingcapitalism. Allen Lane Publishers.
Ministerio de Hacienda y Finanzas Públicas. (2016). Informes de cadenas de valor. Software y servicios informáticos (No 12).
Moncaut, N. C. (2019). Objetivos públicos y privados en el desarrollo económico territorial: El caso del clúster de software de Tandil (Tesis de Maestría en Desarrollo Económico). Universidad Nacional de San Martín.
Moncaut, N.;Baum, G.; Robert, V. (2021). ¿Qué industria de software promovemos y cuál necesitamos?Realidad económica, 51(340), 77-102. https://ojs.iade.org.ar/index.php/re/article/view/156
Moncaut, N., Robert, V.;Yoguel, G. (2017). Modalidades de inserción en cadenas globales de valor. Tres casos de estudio en Pymes argentinas del sector de software y servicios informáticos. Pymes, Innovación y Desarrollo, 5(3), 3-22. https://revistas.unc.edu.ar/index.php/pid/article/view/19658
Oman, C. P. (1999). Policycompetitionforforeigndirectinvestment. OECD Development Centre.
Parthasarathy, B.;Aoyama, Y. (2006). From Software Servicesto R&D Services: Local Entrepreneurship in the Software Industry in Bangalore, India. Environment and Planning A, 38(7), 1269-1285. http://dx.doi.org/10.1068/a38102
Rabosto, A.; Zukerfeld, M. (2019). El sector argentino de software. Ciencia, tecnología y política, 2(2), 021. https://doi.org/10.24215/26183188e021
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Nicolás Moncaut, Gabriel Baum, Verónica Robert
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores cujos textos são publicados nesta revista cedem de forma não exclusiva seus direitos econômicos à editora. Isso significa que os autores podem fazer outros acordos contratuais independentes e adicionais para a divulgação de seu texto publicado nesta revista. Como, por exemplo, incluí-lo em um repositório institucional, temático ou outro, publicá-lo em livro, ou outros, desde que indique explicitamente que o trabalho foi publicado pela primeira vez nesta revista. O conteúdo recai exclusivamente sobre os autores da mesma, isentando os editores de qualquer responsabilidade legal.
Os textos da revista serão distribuídos sob licença Creative Commons 4.0 BY-NC-SA. Isso significa que os leitores são livres para:
1) Compartilhar, copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato.
2) Adaptar, remixar, transformar e construir a partir do material, sob as seguintes condições:
a) Atribuição — deve receber crédito este trabalho de forma adequada, fornecendo um link para a licença e indicando se foram feitas alterações.
b) Uso não comercial — você não pode usar o material publicado para fins comerciais. o material, você deve distribuir sua contribuição sob a mesma licença que o original.
c) Share Alike — Se você remixar, transformar ou construir sobre o material, você deve distribuir sua contribuição sob a mesma licença que o original.